O perfil do público esperado para a Copa são adultos, entre 25 e 49 anos de idade, que, em geral, são saudáveis e não necessitam de cuidados especializados de saúde. Na Copa das Confederações, ano passado no Brasil ocorreram 1.598 atendimentos médicos, sem qualquer registro de caso grave. Do total, 98% das pessoas foram atendidas no próprio estádio.
Nas arenas e intermediações (até dois quilômetros de distância), a Fifa será a responsável pelos atendimentos de emergência de jogadores e torcedores. Segundo a federação, o número de postos de atendimento vai variar de acordo com a capacidade de cada estádio, cumprindo a legislação brasileira e as normas internacionais de segurança.
Para auxiliar os torcedores e os estrangeiros sobre a saúde no país, o Ministério da Saúde criou um site, disponível em quatro línguas (inglês, português, francês e espanhol) onde é possível encontrar orientações sobre hábitos saudáveis, cuidados de saúde e um guia de serviços. Será criado também um aplicativo, acessado por celular, que fornecerá informações úteis sobre saúde.
O diretor médico da Fifa, Jiri Dvorak, informou que todos os jogadores das 32 seleções passarão, pelo menos uma vez, pelo exame antidoping. "Vamos testar todos os jogadores pelo menos uma vez antes do primeiro jogo", disse ele. O último caso de dopping descoberto em uma Copa do Mundo foi o do jogador argentino Diego Maradona, em 1994, pego pelo uso de cocaína.
Dvorak anunciou que os jogos da Copa disputados em dias e horários de muito calor sofrerão paradas técnicas, para que os jogadores descansem e sejam hidratados. Segundo ele, a quantidade de paradas técnicas será decidida uma hora antes de cada jogo. A grande preocupação é com sete jogos, principalmente as marcadas para as 13h.