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MEC analisa propostas para estudantes da Gama Filho e UniverCidade

Prazo para que as instituições interessadas na transferência assistida dos estudantes apresentassem propostas encerrou-se na última quinta-feira (13/2)

Cinco instituições de educação superior do Rio de Janeiro apresentaram propostas, nos termos dos editais do Ministério da Educação, para receber alunos da Universidade Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), que foram descredenciadas. O prazo para que as instituições interessadas na transferência assistida dos estudantes apresentassem propostas encerrou-se ontem (13/2).

As instituições são: Faculdade de Medicina de Campos (FMC), Faculdade de Tecnologia Senac Rio (Fatec), Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy (Unigranri), Universidade Estácio de Sá (Unesa) e Universidade Veiga de Almeida (UVA). De acordo com o Ministério da Educação, a Secretaria de Educação Superior já iniciou o processamento das propostas para verificar o cumprimento dos itens relativos à habilitação das instituições.

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Os resultados deverão ser publicados no Diário Oficial da União até o dia 10 de março e, para o curso de medicina da Gama Filho, no dia 14 de março. No dia 13 de janeiro deste ano o MEC anunciou o descredenciamento da Gama Filho e da UniverCidade. Segundo a pasta, os motivos foram a baixa qualidade acadêmica, o grave comprometimento da situação econômico-financeira da mantenedora e a falta de um plano viável para superar o problema, além da crescente precarização da oferta da educação superior.

Os problemas que envolveram a Gama Filho e a UniverCidade começaram em 2012, quando o MEC instaurou um processo de supervisão a partir de denúncias de irregularidades, deficiências acadêmicas e insuficiência financeira relacionadas ao início da gestão do grupo Galileo.

No início de 2013, com o processo em curso e o surgimento de novos controladores do grupo Galileo, a crise nas instituições se agravou com a deflagração de greve de professores, de funcionários e de estudantes por falta de pagamento dos salários e precarização das condições de oferta em ambas instituições.