A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que o delegado Maurício Luciano, titular da 17; DP (São Cristóvão), entrega na 8; Promotoria de Investigação Penal do Ministério Público, às 15h desta sexta-feira (14/2), o inquérito que investigou a morte do cinegrafista Santiago Andrade . O delegado pediu ainda para que as prisões de Fabio Raposo e Caio Silva de Souza sejam convertidas de temporária para preventiva.
[SAIBAMAIS]Fábio Raposo foi preso na casa dos pais, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste no domingo (9/2). Já Caio Silva foi encontrado, na quarta-feira (12/2), em uma pousada em Feira de Santana, na Bahia. Ambos estão com prisão temporária de 30 dias decretada.
Em depoimento nessa quinta-feira (13/2), Caio Silva de Souza disse que foi Fábio Raposo o responsável por acender o rojão que tirou a vida do cinegrafista. No dia da prisão, na Bahia, Caio confessou a repórter da TV Globo que ele teria acendido o artefato.
O advogado da dupla, Jonas Tadeu Nunes não acompanhou o depoimento, mas afirmou que deixará o caso se os clientes divergirem nas versões do crime. Para Nunes, os dois agiram juntos e devem responder juntos ao processo. Os dois estão presos no complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.