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Suspeito de acender rojão que matou cinegrafista só falará em juízo

Para a conclusão do inquérito, faltam apenas os laudos periciais e o depoimento de um colega de trabalho de Caio



Na entrevista coletiva, que durou cerca de uma hora e teve a participação do chefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Velloso, o delegado contou que o advogado Jonas Tadeu, que representa Caio Silva de Souza, o convenceu a desistir da fuga e se hospedar em um hotel em Feira de Santana para que a polícia pudesse localizá-lo. O delegado foi ao local junto com o advogado e a namorada do rapaz. Antes da prisão, a namorada ainda entrou no quarto para acalmá-lo.

;Ele estava acuado e assustado em um quarto muito pequeno. Ele disse que não comia há dois dias e não reagiu à prisão;. O delegado disse ainda que a família de Caio é muito pobre e que ele se preocupa com a mãe, que está desempregada.

O chefe da Polícia Civil, Fernando Velloso, disse que não é possível provar, por enquanto, a ligação de Caio e Fábio com qualquer grupo criminoso ou político, mas que investigações estão sendo feitas nesse sentido.

Depois de passar por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal, Caio será encaminhado para o sistema prisional do estado. Ele foi indiciado pelos crimes de homicídio doloso qualificado, por uso de explosivo e explosão em via pública. Se for condenado, a pena pode ultrapassar 30 anos de prisão.