Daniela, ex-modelo, morava em Kontich, a 40 quilômetros de Bruxelas com o ex-namorado, identificado apenas como Axel, pai de duas meninas de um casamento anterior. De acordo com o jornal belga La Libre, a brasileira sofre de distúrbios de personalidade com traços de narcisismo e não se dava bem com as enteadas, consideradas empecilho para a relação.
O crime ocorreu dentro do carro quando as crianças estavam presas ao cinto de segurança, sem chance de defesa. Daniela aproveitou a ausência do pai das garotas e jogou ácido de desentupir banheiro nas enteadas. A filha de dois anos teve queimaduras de terceiro grau, correu risco de morrer e teve danos irreversíveis. A filha de 5 anos teve queimaduras de segundo grau, mas o que mais preocupa é o trauma psicológico deixado.
A atitude fria e sem emoção de Daniela durante o julgamento pesou para a pena máxima de 30 anos, considerando crime de ódio e premeditado, já que o ácido foi transferido para outra embalagem sem rótulo antes de ser usado. A brasileira poderá recorrer à condicional apenas daqui a 15 anos.