Os dados apontam ainda que 14,3% dos entrevistados não fazem atividade física, 13,5% são fumantes e 15% abusam da ingestão de álcool. ;É necessário um controle articulado desses fatores de risco. Não adianta querer controlar essas doenças que mais causam morte e pegar só a questão da obesidade;, explicou.
O consumo regular de carne com excesso de gordura, por exemplo, foi identificado em 37,9% dos entrevistados. Para 31,5% dos pesquisados, o refrigerante está presente na alimentação cinco ou mais dias por semana. Moraes destaca que a obesidade é vista como uma prioridade, porque o percentual de pessoas acima do peso tem diminuído menos do que outros fatores de risco.
Ele destaca como exemplo de política a ser adotada as medidas implantadas contra o tabagismo. ;Há 20 anos, a prevalência de fumantes era acima de 30%. Uma série de medidas foi adotada, como propagandas, capacitações em escolas, tratamento para a dependência, perigo do fumo passivo;, enumerou. Moraes acredita que isso também deve ocorrer com o enfrentamento ao problema do sobrepeso.