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Governo gaúcho afasta possibilidade de pedir ajuda à Força Nacional

Manifestação do governo estadual se deu após o prefeito da capital, José Fortunati, considerar a ajuda do Ministério da Justiça para conter as depredações

Em nota divulgada nesta sexta-feira (31/1), o governo do Rio Grande do Sul afastou a possibilidade de pedir a presença de tropas da Força Nacional de Segurança Pública em Porto Alegre, após os ataques a ônibus ocorridos na cidade. A manifestação do governo estadual se deu após o prefeito da capital, José Fortunati, considerar a ajuda do Ministério da Justiça para conter as depredações.

Os rodoviários de Porto Alegre estão em greve há cinco dias e não atenderam à determinação judicial que prevê 70% da frota nas ruas. Alguns rodoviários, no entanto, decidiram continuar trabalhando e, na última quarta-feira (29/1), 22 ônibus foram depredados. A prefeitura, porém, já pediu apoio à Brigada Militar para garantir a segurança dos que querem continuar trabalhando.

Em seu site, o governo gaúcho respondeu às declarações do prefeito. "A Brigada Militar está cumprindo rigorosamente as suas funções constitucionais;, diz a nota, explicando, em seguida, que não cabe à prefeitura pedir ajuda ao Ministério da Justiça. ;A Força Nacional só pode ser convidada a atuar no Rio Grande do Sul pelo governo do estado, não por prefeituras. Não há nenhuma necessidade de atuação da Força Nacional no Rio Grande do Sul nas atuais circunstâncias;, acrescenta a nota.

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Neste sábado (1;/2), a greve dos rodoviários de Porto Alegre entra no sexto dia, sem previsão de término. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários de Porto Alegre, as principais reivindicações da categoria são redução da carga horária para seis horas diárias, aumento do vale-refeição para R$ 20, reajuste salarial de 14% e fim do banco de horas.

As negociações, porém, ainda não tiveram início. O Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre quer o cumprimento de um acordo assinado por representantes dos rodoviários e diz não inicia as conversas antes disso. O acordo determinava que metade da frota estivesse nas ruas ainda hoje (31) e 100% dela a partir deste sábado e pelos próximos 12 dias.