Índios da reserva Tenharim Marmelos receberam neste sábado (11/1) 330 cestas básicas distribuídas por agentes da Fundação Nacional do Índio (Funai). Eles estão praticamente isolados nas aldeias desde o último dia 25, quando um grupo de pessoas ateou fogo à unidade da Funai localizada no município de Humaitá, a 590 quilômetros da capital, Manaus, revoltados com o desaparecimento de Luciano Freire, Aldeney Salvador e Stef Pinheiro.
Os três homens foram vistos pela última vez no dia 16 de dezembro, quando passavam de carro no km 85 da Rodovia Transamazônica, que corta a reserva indígena. Moradores da cidade acusam os índios de terem sequestrado os homens em represália à morte do cacique Ivan Tenharim. A Polícia Federal (PF) está na região investigando o caso.
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Os três homens foram vistos pela última vez no dia 16 de dezembro, quando passavam de carro no km 85 da Rodovia Transamazônica, que corta a reserva indígena. Moradores da cidade acusam os índios de terem sequestrado os homens em represália à morte do cacique Ivan Tenharim. A Polícia Federal (PF) está na região investigando o caso.
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No dia 27 de dezembro, não índios queimaram casas de apoio e uma área de pedágio construídas pelos indígenas em uma aldeia. Desde então, além dos agentes da PF, homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Exército, da Força Nacional de Segurança Pública e da Polícia Militar reforçam a segurança no local.
Na última quinta-feira (9), uma delegacia móvel da Polícia Federal chegou a Humaitá, no sul do Amazonas, para ajudar nas investigações sobre o desaparecimento dos três homens. O veículo foi deslocado para a Reseva Tenharim.
Amanhã (12), representantes do governo do Amazonas, do Exército e das forças de segurança que estão atuando no local devem ir até a reserva para avaliar a situação dos índios e os desdobramentos das investigações sobre o desaparecimento dos três homens e a destruição do patrimônio público.