Jornal Correio Braziliense

Brasil

Anistia Internacional cobra solução para situação nos presídios do Maranhão

A Anistia Internacional considerou como inaceitável os casos de presos decapitados nas penitenciárias e as denúncias de estupros de mulheres e irmãs de presidiários durante as visitas

Rio de Janeiro ; A Anistia Internacional manifestou preocupação ;com a escalada da violência e a falta de soluções concretas; para os problemas verificados no sistema penitenciário do Maranhão. Em nota divulgada nesta terça-feira (7/1), a organização não governamental (ONG) destacou que mais de 150 pessoas foram mortas no estado, desde 2007, sendo 60 no ano passado. ;Nesse período, graves episódios de violações de direitos humanos foram registrados nos presídios do estado, como rebeliões com mortes, superlotação e condições precárias;, diz o documento.



A Anistia Internacional considerou como inaceitável os casos de presos decapitados nas penitenciárias e as denúncias de estupros de mulheres e irmãs de presidiários durante as visitas. ;É inaceitável que uma situação como essa se prolongue por tanto tempo sem nenhuma atitude efetiva das autoridades responsáveis;.

[SAIBAMAIS]De acordo com a ONG, a medida cautelar decretada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 16 de dezembro de 2013, deve ser implementada, sem demora, de modo a assegurar ;iniciativas urgentes para diminuir a superlotação vigente, garantir a segurança daqueles sob a custódia do Estado e a investigação e responsabilização pelas mortes ocorridas dentro e fora do presídio;.