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MP denuncia mãe e padrasto de menino Joaquim e pede prisão preventiva

A promotoria quer que o padrasto permaneça preso até o julgamento e que a mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Ponte, volte para a cadeia

O Ministério Público de São Paulo (MP/SP) encaminhou à Justiça na tarde desta quinta-feira (2/1) a denúncia que acusa o padrasto do menino Joaquim Pontes Marques, 3 anos, de homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, emprego de meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima). O MP quer que o padrasto permaneça preso até o julgamento e que a mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Ponte, volte para a cadeia.

Além do indiciamento e do pedido de prisão preventiva de Guilherme Longo, o MP acusou a mãe do menino de omissão e também pediu sua prisão preventiva. Se condenada, em razão dos agravantes, a pena de Natália pode chegar a 15 anos de prisão. Já a pena de Guilherme Longo pode ser três vezes maior que a da companheira.



O menino desapareceu na madrugada do dia 5/11, de dentro da casa da família, em Ribeirão Preto. Cinco dias após o sumiço, o corpo da criança foi encontrado no Rio Pardo, em Barretos, a 150km de Ribeirão Preto. Dias depois, um pescador informou ter visto, na madrugada do dia 5, um homem parar o carro em cima de uma ponte sobre o Rio Pardo, a aproximadamente 10km da casa da família de Joaquim, e jogar na água um volume envolto em um lençol branco.