Bêbados, muitos bêbados, agradeciam aos gritos, falavam do encontro com o Rei, cantavam, mandavam beijos em direção ao caixão. Com lágrimas nos olhos, os fãs fizeram festa no cemitério. A família seguiu os passos de Rossi. Aproximou o Rei dos súditos. Aumentou o volume do som, deixou que todos acompanhassem os clássicos inesquecíveis.
Rossi recebeu de volta o carinho distribuído, sem distinção de título, classe, cor, gênero, nos mais de 50 anos de carreira. Mais do que um ícone para a música romântica brasileira, um estímulo para os contemporâneos e uma referência para os artistas da nova geração, o exemplo de ser humano que foi estava latente nas declarações de familiares, amigos e desconhecidos. As músicas se eternizam por si. A lição de simplicidade, respeito e humildade precisa ser preservada. Vida longa ao Rei.