Em 12 anos, a mortalidade infantil no estado de São Paulo caiu 32,25%, segundo levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) divulgado nesta quarta-feira (18/12). No ano 2000, o estado registrou 16,87 mortes de crianças de até 1 ano por mil nascidos vivos. Em 2012, a taxa de mortalidade ficou em 11,48.
Em comparação a 2010, houve redução de 3,2%. Naquele ano, foram registraadas 11,86 mortes por mil nascimentos. Em relação a 2011, a taxa ficou praticamente estável, naquele ano o índice chegou a 11,55 mortes por mil nascimentos.
No Brasil, em 2010, a taxa de mortalidade infantil era 16,7, sendo que Santa Catarina era o estado com menor índice (9,2) e Alagoas tinha o maior (30,2). Em 2012, a taxa nacional é 15,7 mortes para mil nascidos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em comparação à América Latina, a taxa de mortalidade infantil no estado de São Paulo é uma das menores, perdendo apenas para a cubana (8 para cada mil) e a chilena (10 para cada mil).
De acordo com Seade, 57,94% das mortes são causadas por complicações na gravidez, no parto ou pouco após o nascimento. Entre 2000 e 2012, esse tipo de problema teve a maior redução percentual (30%), eram responsáveis por 9,69 das mortes e caíram para 6,65. As malformações congênitas tiveram a menor queda (11,66%), sendo responsáveis por 2,5 mortes em cada mil nascidos vivos em 2012, o que representa 21,81% do total.
As doenças infecciosas causaram 5,27% das mortes registradas em 2012. As doenças parasitárias foram responsáveis por 4,7% das mortes.