Jornal Correio Braziliense

Brasil

Apenas 12% dos cursos de pós-graduação do país tem qualidade internacional

Programas de mestrado e de doutorado melhoraram nos últimos três anos, mas ainda são poucos os que atingiram nível internacional de qualidade; na lista dos 406 melhores do país, 12 estão na capital federal - todos da UnB



Ao anunciar os resultados da pesquisa, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, rejeitou a ideia de que a quantidade de cursos de qualidade internacional é pequena em relação ao total de instituições brasileiras. Ele alegou que o percentual de programas que elevaram suas notas (23%) é maior do que os que sofreram queda de qualidade (8%), na comparação com a avaliação trienal de 2010. ;Houve uma evolução positiva da ampla maioria dos programas avaliados;, disse o ministro.

A UnB é um exemplo dessa ascensão. Na avaliação dos últimos três anos, a universidade triplicou a quantidade de cursos com excelência internacional. Os dois programas da instituição que receberam a nota máxima são os de antropologia/arqueologia e de matemática, estatística e probabilidade. O destaque para a área de exatas foi uma das novidades em relação à avaliação anterior, de acordo com o reitor da UnB, Ivan Camargo. ;Esse resultado foi superpositivo para universidade porque a avaliação da Capes é muito rigorosa;, comentou. No estudo anterior, a UnB teve apenas três programas com nota 6. Neste ano, foram 10.

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