;As palhaceatas são ótimas, porque atravessamos pelo meio da população e a galera participa. É como se fosse um carnaval antecipado;, contou o ator e diretor Sérgio Machado, que também é professor de uma das oficinas.
O professor ressaltou que embora o clima do encontro seja de desconcentração e espontaneidade, é preciso muita seriedade para formar e difundir as artes do riso e da comicidade. ;Apesar de ser uma palhaçada completa, o trabalho é muito sério. As pessoas acham que muita coisa está sendo criada ali na hora, mas, na verdade, é técnica, é fazer com que o público acredite que as ações são improvisadas;, explicou ao ressaltar que os palhaços dedicam horas de ensaios diários para os números.
O evento é produzido desde 1996 pelo Grupo Carioca Teatro de Anônimo. Hoje existe uma rede de intercâmbio e o encontro é um espaço de intercâmbio, reciclagem e qualificação profissional, segundo Artigo. ;Os desdobramentos são muitos. Temos parcerias que geram oportunidades de trabalho, fóruns de discussões. Este ano será lançada pela primeira vez uma revista eletrônica com artigos ligados ao tema. Vamos organizar um acervo de vídeos do Anjo dos picadeiros para poder ser estudado, enfim, são várias coisas que acontecendo antes e depois do encontro;, contou ele.
A próxima palhaceata será em Madureira, zona norte, na sexta-feira (6), e a última em Bangu, zona oeste, no sábado, dia de encerramento do encontro. Mais informações estão no site http://www.anjosdopicadeiro.com.br/.