Jornal Correio Braziliense

Brasil

Colégios que ficaram de fora do ranking do Inep reclamam de metodologia

Representantes de colégios que ficaram de fora da lista das melhores escolas do país reclamam da metodologia adotada pelo governo para divulgar os dados do Enem. Brasília, Recife, Belo Horizonte e São Paulo estão entre as capitais com mais reclamações

No dia em que muitas escolas comemoraram as boas colocações nas listas das melhores do país, outras que costumavam compor o topo do ranking do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) reclamaram por não terem sido nem citadas e prometem questionar o Ministério da Educação. Assim como no ano passado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) só divulgou as informações dos colégios que tiveram mais de 50% do alunos matriculados no 3; ano entre os que participaram da prova.



Segundo Bernadelli, em três anos de participação no Enem, nunca houve percentual menor do que 85% de estudantes que fizeram a prova. ;Perguntamos em sala de aula, e a taxa do ano passado ficou em 95%. Não entendemos o que aconteceu.; No ano passado, quando a metodologia mudou, o Colégio Militar de Brasília, que dominava os rankings das melhores públicas do DF, foi excluído pelo sistema.

Em São Paulo, o Colégio Objetivo Integrado, melhor do país em 2012, também não apareceu na lista. A assessoria da instituição argumenta que pode ter ocorrido um erro dos estudantes na hora da inscrição. Segundo o Objetivo, o Inep informou que existiam 43 alunos inscritos e o Censo Escolar apontava que a escola tinha 42. A escola acredita que alunos de outras unidades da escola podem ter errado na hora de responder o cadastro e colocado a unidade Objetivo Integrado, que é um ;colégio dentro do colégio;. A instituição afirma que a média das notas dos alunos é 740,81, o que seria a maior nota do país.

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