[SAIBAMAIS]Segundo o delegado de plantão Alisson Henrique Marques Xavier, a principal ferramenta para a investigação será o laudo emitido pelo perito que compareceu ao local do acidente. Mas se o documento não levantar nenhuma hipótese de crime, o inquérito deverá ser encerrado. De acordo com o perito Experidião Porto, que esteve no local, esse tipo de perícia é mais complicada, porque fica difícil atestar problemas anteriores ao acidente. ;É difícil saber qual dano foi causado pelo impacto da aeronave no chão e qual já estava presente antes da queda;, diz ele.
Politraumatismo Dados preliminares da necropsia mostram que a causa da morte do empresário foi o politraumatismo, o que significa que ele morreu por conta das fraturas múltiplas depois que o monomotor bateu no solo. ;Normalmente, esse tipo de perícia pode auxiliar mais na esfera cível, para responsabilizar fabricantes caso seja encontrada uma falha mecânica, por exemplo. Na esfera criminal acho difícil, já que é um avião que não dispõe de recursos como caixa-preta;, diz o perito. O prazo para apresentação do laudo é de 10 dias, prorrogáveis.
Álvaro Celso era empresário do ramo de manutenção de turbina de caminhões e voltava sozinho de Bom Despacho, onde encontrou amigos no aeroclube da cidade, para Divinópolis. Segundo testemunhas, a hipótese mais provável é que o motor perdeu força quando o avião estava a cerca de 30 metros de altura, pouco tempo depois da decolagem. Não houve explosão no local.