Jornal Correio Braziliense

Brasil

Caminhada pede paz e protesta contra violência policial na periferia de SP

O ato, que ocorre todos os anos no Dia de Finados, começou como uma reação à violência que afligia o bairro na década de 1990



Para Galeão, o caso de Douglas é um exemplo do que acontece cotidianamente também no Jardim Ângela. ;Muitos jovens morrem aqui sem qualquer notícia sair nos jornais ou sem qualquer comoção. Então, acho importante, quando se tem uma situação como essa, que houve comoção, que todo mundo relembre isso. Ninguém deve morrer por um tiro, acidental ou não, da polícia;.

Robson Batista, educador em um serviço que atende crianças vítimas de violência no bairro, acredita que para enfrentar a violência é preciso trabalhar com os núcleos familiares. ;Trazendo a paz para o lar, a gente vai conseguir ter pessoas mais pacíficas, independente de ser um policial ou um menino que não teve oportunidades e resolveu ir para o crime;, disse.