Quatro policiais femininas da Polícia Militar contaram que foram obrigadas a ocultar provas contra os colegas que torturaram o ajudante de pedreiro, Amarildo de Souza. As policiais estavam na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha no noite em que Amarildo desapareceu, 14 de julho.
A promotora Carmem Elize de Carvalho afirmou que elas não disseram tudo o que sabia por terem sido coagidas pelo comandante da UPP, major Edson Santos. Uma das policiais contou que ouviu gritos de socorro e gemidos de dor vindos dos contêineres que ficam atrás da UPP durante 40 minutos.
Uma outra policial relatou que o major, em uma reunião com o advogado que defenderia os policiais, determinou o que cada um deveria dizer em depoimentos. As policiais alegaram também que foram obrigadas a desligar a luz do Parque Ecológico da Rocinha naquela noite.
A promotora Carmem Elize de Carvalho afirmou que elas não disseram tudo o que sabia por terem sido coagidas pelo comandante da UPP, major Edson Santos. Uma das policiais contou que ouviu gritos de socorro e gemidos de dor vindos dos contêineres que ficam atrás da UPP durante 40 minutos.
Uma outra policial relatou que o major, em uma reunião com o advogado que defenderia os policiais, determinou o que cada um deveria dizer em depoimentos. As policiais alegaram também que foram obrigadas a desligar a luz do Parque Ecológico da Rocinha naquela noite.