[SAIBAMAIS]Enquanto aqui o valor repassado à Rede Nacional de Métodos Alternativo (Renama) ; criada no ano passado ; para os próximos cinco anos foi apenas R$ 1,6 milhão, na União Europeia, o dinheiro disponível para o mesmo período chega a R$ 400 milhões. Mas não é só a discrepância de valores que revela o atraso do país. Nos países da União Europeia e na Austrália, por exemplo, as legislações que regulamentam o uso de animais em pesquisas foram desenvolvidas ainda nos anos 1980. No Brasil, isso aconteceu em 2008, com a aprovação da chamada Lei Arouca. A norma diz que, sempre que houver um método alternativo, este deve ser usado em lugar dos animais. O texto também obriga a criação de comissões de ética em instituições que fazem pesquisas em animais, como universidades e laboratórios.
Pesquisadores e ativistas ouvidos pelo Correio confirmam que há uma tendência mundial de busca por métodos que substituam animais em pesquisas. Gerente da campanha ;Liberte-se da crueldade;, da organização não governamental Human International Society, Helder Constantino defende o fim dos testes em animais, mas reconhece a dificuldade de fazer isso no momento. ;É preciso ter investimento. O Brasil está à frente da China e da Índia, por exemplo, mas muito atrás da União Europeia e de outras nações desenvolvidas.;
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