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Em 1968, a sambista carioca Beth Carvalho subiu ao palco do Festival Internacional da Canção, da TV Globo, para defender Andança, uma parceria de Paulinho Tapajós, Edmundo Souto e Danilo Caymmi. Ficou em terceiro lugar. A música, que intitula o primeiro disco da cantora, lançado no ano seguinte, acabou por pautar a carreira da artista e se tornou um hino do cancioneiro popular.
Confira o depoimento
"Estou profundamente triste com a perda do amigo, do parceiro de música, do meu colega de colégio, de sala. Do meu compadre, ele era padrinho da minha filha, e eu estou muito triste porque eu acompanhei bastante toda a trajetória dele, da doença. Ele estava sofrendo muito, mas eu queria ele vivo. Talvez seja egoísmo da minha parte, mas a gente sempre quer mais um pouco, né? Que a pessoa viva, mas realmente ele estava sofrendo demais.
É uma perda enorme, não só pra mim, mas para o país, porque Paulinho era um grande poeta e que me deu o primeiro grande sucesso da minha vida, que foi Andança, dele em parceria com o Edmundo Souto e Danilo Caymmi.
Fez também uma grande homenagem à minha sobrinha quando ela nasceu, que foi Cantiga por Luciana, de autoria de Edmundo Souto e letra dele.
O Paulinho está na minha vida, está na minha família, está no meu coração. Ele morreu novo, com 68 anos. Estou de luto mesmo.