São Paulo - A Universidade de São Paulo (USP) entrou na Justiça com um pedido de reintegração de posse do prédio da administração do Campus São Carlos, ocupado desde a última quinta-feira (17/10) por estudantes. Por meio de nota, a USP informou que, em paralelo, uma comissão designada pela reitoria dá continuidade ao diálogo com os segmentos da comunidade universitária.
Os estudantes de São Carlos pedem eleições diretas para reitor, votação paritária entre as três categorias (alunos, funcionários e professores) e fim da lista tríplice, que confere ao governador a escolha do reitor entre os três nomes mais votados.
[SAIBAMAIS]Eles também reivindicam questões específicas do Campus São Paulo. "A universidade faz o transporte de alunos entre duas unidades, porque uma é mais periférica e não tem a estrutura da unidade mais central. Há possibilidade de que esse serviço seja terceirizado. Não sabemos se isso vai ter um custo", disse Rafael dos Santos Ferrer, presidente do Centro Acadêmico Armando de Sales Oliveira (Caaso), do curso de Engenharia Ambiental.
Os estudantes pedem ainda a manutenção de uma unidade de saúde dentro do campus e a permanência de uma lanchonete, cedida ao Caaso, que funciona como uma fonte de renda para a entidade. "Não temos fins lucrativos. Para nós, essa é uma fonte de financiamento. Retirar é também uma tentativa de desarticular o movimento", declarou.
Terça-feira (22/10), os alunos fazem mais uma assembleia, na qual podem deflagrar uma greve. "Não vamos ocupar [o prédio da administração] para sempre, mas é o mecanismo que temos para pressionar. Reivindicamos negociação. O pedido de reintegração de posse é mais uma prova dessa nossa crítica, de que falta democracia na universidade", avaliou Ferrer.
Os estudantes de São Carlos pedem eleições diretas para reitor, votação paritária entre as três categorias (alunos, funcionários e professores) e fim da lista tríplice, que confere ao governador a escolha do reitor entre os três nomes mais votados.
[SAIBAMAIS]Eles também reivindicam questões específicas do Campus São Paulo. "A universidade faz o transporte de alunos entre duas unidades, porque uma é mais periférica e não tem a estrutura da unidade mais central. Há possibilidade de que esse serviço seja terceirizado. Não sabemos se isso vai ter um custo", disse Rafael dos Santos Ferrer, presidente do Centro Acadêmico Armando de Sales Oliveira (Caaso), do curso de Engenharia Ambiental.
Os estudantes pedem ainda a manutenção de uma unidade de saúde dentro do campus e a permanência de uma lanchonete, cedida ao Caaso, que funciona como uma fonte de renda para a entidade. "Não temos fins lucrativos. Para nós, essa é uma fonte de financiamento. Retirar é também uma tentativa de desarticular o movimento", declarou.
Terça-feira (22/10), os alunos fazem mais uma assembleia, na qual podem deflagrar uma greve. "Não vamos ocupar [o prédio da administração] para sempre, mas é o mecanismo que temos para pressionar. Reivindicamos negociação. O pedido de reintegração de posse é mais uma prova dessa nossa crítica, de que falta democracia na universidade", avaliou Ferrer.