Os ativistas programaram para este sábado (19/10) uma manifestação pacífica na cidade de São Roque. Eles pedem a proibição em lei do uso de animais não humanos e a vivissecção, que é o ato de dissecar animais vivos, em praticas didáticas (instituições de ensino) e comerciais (cosmético e limpeza), uma vez que existem métodos alternativos e substitutos para tal.
[SAIBAMAIS]A reportagem ainda aguarda um posicionamento do Instituto Royal. Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que firmou há dois anos uma cooperação com o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (Bracvam), ligado ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS-Fiocruz), para que sejam validados métodos alternativos que dispensem o uso de animais. ;As regras para o uso de animais em pesquisa não são definidas pela Anvisa e não são objeto de fiscalização da agência. Este tema é tratado na Lei 11.794, Lei Arouca, e pelos comitês de ética em pesquisa com animais, ligados ao Sistema de Comitês de Ética em Pesquisa;.
Segundo a agência, não há exigência expressa para uso de animais em testes. A agência tem responsabilidade na verificação de dados apresentados pelas empresas que comprovem a segurança dos diversos produtos registrados.
Sobre a lei
A Lei 11.974 afirma, em seu artigo terceiro, que são permitidos experimentos em animais vivos, visando a elucidação de fenônemos fisiológicos ou patológicos, mediante técnicas específicas e preestabelecidas. O monitoramento dessas atividades é feito pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea).
Em vídeo, os ativistas comentam sobre a situação dos animais no laboratório:
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