Após execução de promotor de PE, força-tarefa investiga crime organizado

Thiago Magalhães, 36 anos, foi assassinado com quatro tiros de espingarda. A noiva conseguiu escapar. A polícia já pediu a prisão preventiva de suspeitos

O promotor de Justiça Thiago Faria de Godoy Magalhães, 36 anos, foi assassinado a tiros, na manhã de ontem, quando ia de carro para o trabalho, no Tribunal Justiça de Pernambuco em Itaíba, no Agreste (a 340km do Recife). A noiva do promotor, Mysheva Ferrão Martins, e o tio dela, Adauto Martins, que também estava no veículo, conseguiram fugir logo após o primeiro disparo. Com escoriações pelo corpo, ela foi atendida em um hospital de Itaíba e recebeu alta no mesmo dia.



[SAIBAMAIS]Os dois delegados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) designados para investigar o assassinato ; Joselito Kehrle e Josineide Confessor ; seguiram ontem mesmo para Itaíba. No início da noite, o governador Eduardo Campos se reuniu com o procurador-geral do estado, Aguinaldo Fenelon, que esteve na cidade pela manhã e, à tarde, já estava na capital pernambucana. Hoje, chegam ao Recife três procuradores federais, enviados por ordem do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Os três fazem parte do grupo que atua contra o crime organizado. Em entrevista coletiva, o governador Eduardo Campos informou que mandados de prisão preventiva já foram solicitados à Justiça contra suspeitos de executar o promotor.



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