Brasília ; Com o objetivo de alertar pais e filhos sobre os perigos do consumismo na infância, mais de 50 feiras de troca de brinquedos estão sendo promovidas, a partir deste sábado (5/10), em várias cidades. A iniciativa faz parte de uma campanha lançada pelo Instituto Alana, que atua na defesa dos direitos da criança, e conta com a adesão de 13 estados, entre eles Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Segundo a coordenadora de Mobilização do Instituto Alana, Gabriela Vuolo, com a proximidade do Dia da Criança, comemorado no próximo sábado (12), as famílias devem estar atentas aos apelos comerciais em excesso. Ela ressaltou que, além de possibilitar entrosamento e socialização entre as crianças, as feiras de troca ajudam a dar novos significados a objetos antigos e a formar valores menos materialistas em tempos de consumo sem reflexão.
"Lançamos essa iniciativa no ano passado para estimular a reflexão sobre o consumo exarcebado e este ano estamos novamente incentivando interessados a promoverem feiras de trocas em suas cidades. É um exercício que envolve toda a família, que deve conversar com as crianças sobre as possibilidades de ter um brinquedo novo sem, necessariamente, comprá-lo", disse Gabriela. "Ao participar de uma feira de troca, exercita-se a negociação, o desapego e a socialização."
Segundo a coordenadora de Mobilização do Instituto Alana, Gabriela Vuolo, com a proximidade do Dia da Criança, comemorado no próximo sábado (12), as famílias devem estar atentas aos apelos comerciais em excesso. Ela ressaltou que, além de possibilitar entrosamento e socialização entre as crianças, as feiras de troca ajudam a dar novos significados a objetos antigos e a formar valores menos materialistas em tempos de consumo sem reflexão.
"Lançamos essa iniciativa no ano passado para estimular a reflexão sobre o consumo exarcebado e este ano estamos novamente incentivando interessados a promoverem feiras de trocas em suas cidades. É um exercício que envolve toda a família, que deve conversar com as crianças sobre as possibilidades de ter um brinquedo novo sem, necessariamente, comprá-lo", disse Gabriela. "Ao participar de uma feira de troca, exercita-se a negociação, o desapego e a socialização."
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Gabriela Vuolo ressaltou que as feiras pelo país são autônomas. Para ajudar pais, mães e movimentos da sociedade civil na organização dos eventos, o instituto disponibiliza em seu site material de apoio para download gratuito, como um guia, cartazes e folhetos de divulgação. No site, também há um mapa com os locais onde haverá feiras ao longo da próxima semana.
A comerciante Geneci Paier, de 44 anos, está organizando a feira de troca em Porto Alegre, marcada para a tarde de hoje (5). Mãe de três crianças, ela diz que se preocupa muito em mostrar para os filhos que as relações, principalmente familiares, não precisam ser pautadas na compra. "Hoje em dia, na maioria das vezes, os pais levam os filhos para passear aos fins de semana em shopping centers. Com tantos lugares lindos, ao ar livre, propícios à prática de esportes e de lazer, as famílias vão para lugares fechados e com forte apelo para o consumo", ressaltou.
Segundo Geneci, a primeira edição da feira, no ano passado, foi pequena, com a participação de apenas dez crianças. "Mesmo assim, o evento foi um sucesso. As crianças tiveram oportunidade de interagir na troca, escolher e negociar os briquedos que queriam. Este ano estamos esperando uma participação bem maior", acrescentou.
A comerciante Geneci Paier, de 44 anos, está organizando a feira de troca em Porto Alegre, marcada para a tarde de hoje (5). Mãe de três crianças, ela diz que se preocupa muito em mostrar para os filhos que as relações, principalmente familiares, não precisam ser pautadas na compra. "Hoje em dia, na maioria das vezes, os pais levam os filhos para passear aos fins de semana em shopping centers. Com tantos lugares lindos, ao ar livre, propícios à prática de esportes e de lazer, as famílias vão para lugares fechados e com forte apelo para o consumo", ressaltou.
Segundo Geneci, a primeira edição da feira, no ano passado, foi pequena, com a participação de apenas dez crianças. "Mesmo assim, o evento foi um sucesso. As crianças tiveram oportunidade de interagir na troca, escolher e negociar os briquedos que queriam. Este ano estamos esperando uma participação bem maior", acrescentou.