Rio de Janeiro ; O titular da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil fluminense, delegado Rivaldo Barbosa, disse nesta quarta-feira (2/10) que ainda tem esperança de localizar o corpo do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. O inquérito sobre o desaparecimento, que tem duas mil páginas, já foi entregue ao Ministério Público (MP).
No inquérito, o delegado indiciou dez policiais militares (PMs) pelo desaparecimento de Amarildo, incluindo ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, major Edson Santos. Todos vão responder pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver. Também foi pedida ao MP a prisão preventiva dos investigados, disse o delegado.
[SAIBAMAIS]Barbosa declarou que as provas colhidas o levaram a uma convicção para pedir o indiciamento dos suspeitos. ;Há um conjunto de provas testemunhais e um conjunto de provas de inteligência que fizeram que nós chegássemos a essa convicção, e isso foi levado ao Ministério Público". Rivaldo informou que Amarildo não foi torturado dentro do contêiner que serve de base da UPP e que no local não foram encontradas marcas de sangue.
O ajudante de pedreiro sumiu no dia 14 de julho, depois de ser levado por PMs para a sede da UPP na comunidade. O ex-comandante da unidade sustentou que Amarildo foi ouvido e liberado, mas nunca apareceram provas que mostrassem o pedreiro saindo da UPP, pois as câmeras de vigilância que poderiam registrar a saída dele não estavam funcionando.
No inquérito, o delegado indiciou dez policiais militares (PMs) pelo desaparecimento de Amarildo, incluindo ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, major Edson Santos. Todos vão responder pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver. Também foi pedida ao MP a prisão preventiva dos investigados, disse o delegado.
[SAIBAMAIS]Barbosa declarou que as provas colhidas o levaram a uma convicção para pedir o indiciamento dos suspeitos. ;Há um conjunto de provas testemunhais e um conjunto de provas de inteligência que fizeram que nós chegássemos a essa convicção, e isso foi levado ao Ministério Público". Rivaldo informou que Amarildo não foi torturado dentro do contêiner que serve de base da UPP e que no local não foram encontradas marcas de sangue.
O ajudante de pedreiro sumiu no dia 14 de julho, depois de ser levado por PMs para a sede da UPP na comunidade. O ex-comandante da unidade sustentou que Amarildo foi ouvido e liberado, mas nunca apareceram provas que mostrassem o pedreiro saindo da UPP, pois as câmeras de vigilância que poderiam registrar a saída dele não estavam funcionando.