Jornal Correio Braziliense

Brasil

Sindicato não confirma morte de professora durante protesto no Rio

Mensagens postadas no Facebook informavam que uma professora de arte havia falecido por complicações causadas pela inalação dos gases lançados pelos policiais



Em 2 de agosto, Fernando da Silva Candido, morreu após apresentar problemas respiratórios depois de participar de uma manifestação que foi reprimida com gás lacrimogênio no centro do Rio. No dia 21 de julho a gari Cleonice Vieira de Moraes, de 51 anos, faleceu depois de sofrer duas paradas cardíacas quando a polícia de Belém jogou gás lacrimogênio em manifestantes em frente a prefeitura da cidade.

Professores da rede estadual e municipal do Rio de Janeiro estão em greve há mais de 50 dias e no dia 25 de setembro ocuparam a Câmara Municipal em protesto contra o novo plano de carreira proposto do prefeito Eduardo Paes (PMDB). O grupo foi retirado a força da câmara no dia 29 e nesta terça-feira houveram novos confrontos entre policiais e manifestantes após a aprovação do projeto. Segundo a entidade, a proposta descumpria acordos anteriores com a prefeitura e não atendia às reivindicações dos profissionais da educação.