Amarildo está sumido desde 14 de julho, quando foi levado por policiais militares até a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha para uma averiguação. Na última sexta-feira (20/9), duas testemunhas do caso deixaram o Rio de Janeiro. A mãe e o filho adolescente, que contaram em depoimento à Divisão de Homicídios que foram coagidos por policiais para dar falsas declarações sobre o caso, pediram ingresso no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, da SDH.
A bancada do Rio também aguarda resposta do Ministério da Justiça ao pedido para intervenção da Polícia Federal na investigação. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, espera a resposta da Advocacia-Geral da União, que avaliará se cabe ou não a atuação da PF no caso.
A Polícia Civil informou que as investigações estão em andamento e o delegado titular da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, aguarda os resultados dos laudos da perícia. Sobre uma possível intervenção da PF nas investigações, a instituição não quis se pronunciar.