Rio de Janeiro - Os cerca de 200 moradores do distrito de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que perderam suas casas no temporal de janeiro deste ano e que têm direito ao aluguel social, receberão a partir desta quarta-feira (25/9) o novo cartão de pagamento do benefício. A estimativa da prefeitura de Duque de Caxias é que o dinheiro comece a ser pago no fim deste mês pelo governo do estado, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos.
O pagamento em dinheiro, inicialmente encaminhado ao município pelo governo federal, no valor de R$ 500 para cada família, seria feito apenas durante seis meses, mas a prefeitura fez um acordo com o governo do estado do Rio, por meio da Secretaria de Assistência Social, para receber os recursos que serão repassados.
Por causa da troca, os moradores que tiveram suas residências afetadas pelas chuvas passaram por um recadastramento na Defesa Civil do município, no último dia 1;, para continuar recebendo o benefício. O pagamento, que era feito em agências do Banco do Brasil, passará a ocorrer em agências da Caixa Econômica Federal.
O secretário de Assistência Social do estado, Zaqueu Teixeira, disse que "o acordo entre o governo do estado e a prefeitura garante a prorrogação do aluguel social por um ano ou até que as famílias recebam a moradia definitiva". Acrescentou que "a secretaria municipal montou uma estrutura em que as famílias fazem o cadastro no aluguel, são incluídas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal e abrem a conta para receber o auxílio já no fim de setembro. Tudo em um mesmo lugar", explicou.
De acordo com a prefeitura de Duque de Caxias, o primeiro benefício dessa etapa estará disponível na conta a partir do dia 28 de setembro. A prefeitura admitiu que alguns moradores, que receberam o último benefício em julho, poderão atrasar o compromisso com o inquilino no pagamento do aluguel, mas acrescentou que não foi possível antecipar a liberação dos recursos.
Com relação às casas que foram condenadas pela Defesa Civil após o temporal, a prefeitura explicou que todas foram demolidas e que não vai permitir construções em áreas de risco.