As chuvas em Santa Catarina já afetam mais de 20 mil pessoas. Segundo a Defesa Civil, até a manhã desta segunda-feira (23/9), as enchentes atingiam 70 municípios, dos quais seis decretaram situação de emergência: Araquari, Bom Retiro, São José do Cedro, Saltinho, Santa Terezinha do Progresso e Serra Alta. Mais de 4,6 mil casas foram danificadas pela inundações, por destelhamentos, queda de granizo ou deslizamento de terra.
No Vale do Itajaí, um dos municípios mais aingidos é Blumenau, com 12,3 mil pessoas desabrigadas e 281 desalojadas, além de 3,1 mil residências e 1,3 mil estabelecimentos comerciais e industriais afetados pela inundação. A cidade havia se preparado para as enchentes, com 23 abrigos, desligamento preventivo de energia nas ruas próximas do leito do Rio Itajaí-Açu, que banha o município e uma força-tarefa formada por representantes das defesas civis municipal e estadual, do Corpo de Bombeiros, da prefeitura, de escolas e outras instituições.
Outro município em situação crítica no Vale do Itajaí é Rio do Sul, onde 1,5 mil pessoas estão desalojadas e 536, desabrigadas.
Rio do Sul conta com 18 abrigos para as vítimas das enchentes.
;Apesar da chuva ter parado, a região costeira catarinense ainda sofre com a maré alta", disse o meteorologista Marcelo Martins, do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina. Segundo ele, as preamares variam, em média, 1 metro nos municípios de Itajaí e São Francisco do Sul e na capital, Florianópolis. Martins alertou que há possibilidade de ressaca no litoral.
Mesmo com previsão de queda no volume de chuvas, a Defesa Civil mantém o alerta para risco de deslizamentos de encosta nos municípios da Grande Florianópolis, no litoral e no Planalto Norte, Vale do Itajaí, litoral sul, Meio-Oeste, Planalto e litoral sul. Podem ocorrer alagamentos e inundações nas áreas com drenagem deficiente, especialmente no litoral, vulnerável aos efeitos da maré, e na Bacia do Rio Itajaí. Há também alerta para inundações em Lages.
Em casos de inundação, a Defesa Civil orienta as pessoas a não ter contato com a água e nunca beber água ou comer alimentos que tenham tido contato com a enchente. É importante também ficar atento às crianças em áreas próximas de rios e ribeirões.
Em tempestades com descargas elétricas e vento, não é aconselhável ficar ao ar livre. Deve-se ainda evitar a permanência em campos abertos próximos a placas e árvores ou objetos que possam ser arremessados ; as pessoas precisam procurar lugares cobertos, com janelas e portas fechadas, para se proteger, e ter o cuidado de não manusear equipamentos eletrônicos ou telefone convencional e o celular, por causa de raios e relâmpagos.
Quanto a possíveis deslizamentos, a recomendação é observar se há qualquer qualquer movimento de terra, rachaduras nas paredes, inclinação de postes e árvores perto de casa. Em caso de deslizamento, as famílias devem sair de casa imediatamente e acionar a Defesa Civil Municipal ou o Corpo de Bombeiros.
No Vale do Itajaí, um dos municípios mais aingidos é Blumenau, com 12,3 mil pessoas desabrigadas e 281 desalojadas, além de 3,1 mil residências e 1,3 mil estabelecimentos comerciais e industriais afetados pela inundação. A cidade havia se preparado para as enchentes, com 23 abrigos, desligamento preventivo de energia nas ruas próximas do leito do Rio Itajaí-Açu, que banha o município e uma força-tarefa formada por representantes das defesas civis municipal e estadual, do Corpo de Bombeiros, da prefeitura, de escolas e outras instituições.
Outro município em situação crítica no Vale do Itajaí é Rio do Sul, onde 1,5 mil pessoas estão desalojadas e 536, desabrigadas.
Rio do Sul conta com 18 abrigos para as vítimas das enchentes.
;Apesar da chuva ter parado, a região costeira catarinense ainda sofre com a maré alta", disse o meteorologista Marcelo Martins, do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina. Segundo ele, as preamares variam, em média, 1 metro nos municípios de Itajaí e São Francisco do Sul e na capital, Florianópolis. Martins alertou que há possibilidade de ressaca no litoral.
Mesmo com previsão de queda no volume de chuvas, a Defesa Civil mantém o alerta para risco de deslizamentos de encosta nos municípios da Grande Florianópolis, no litoral e no Planalto Norte, Vale do Itajaí, litoral sul, Meio-Oeste, Planalto e litoral sul. Podem ocorrer alagamentos e inundações nas áreas com drenagem deficiente, especialmente no litoral, vulnerável aos efeitos da maré, e na Bacia do Rio Itajaí. Há também alerta para inundações em Lages.
Em casos de inundação, a Defesa Civil orienta as pessoas a não ter contato com a água e nunca beber água ou comer alimentos que tenham tido contato com a enchente. É importante também ficar atento às crianças em áreas próximas de rios e ribeirões.
Em tempestades com descargas elétricas e vento, não é aconselhável ficar ao ar livre. Deve-se ainda evitar a permanência em campos abertos próximos a placas e árvores ou objetos que possam ser arremessados ; as pessoas precisam procurar lugares cobertos, com janelas e portas fechadas, para se proteger, e ter o cuidado de não manusear equipamentos eletrônicos ou telefone convencional e o celular, por causa de raios e relâmpagos.
Quanto a possíveis deslizamentos, a recomendação é observar se há qualquer qualquer movimento de terra, rachaduras nas paredes, inclinação de postes e árvores perto de casa. Em caso de deslizamento, as famílias devem sair de casa imediatamente e acionar a Defesa Civil Municipal ou o Corpo de Bombeiros.