Em resposta às acusações da Advocacia Geral da União de que os conselhos regionais de medicina estariam criando barreiras para registrar os profissionais do programa Mais Médicos, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Luiz Roberto D;Ávila, afirmou que é o governo quem atrasa e dificulta a implantação do projeto ao se negar a dar as seguintes informações: a unidade de saúde, o nome do tutor e do supervisor e a universidade à qual cada médico do programa estará vinculado.
"É a própria medida provisória editada pelo governo para criar o Mais Médicos que nos colocou a função de fiscalizar. Ora, como vou fiscalizar sem essas informações?" D;Ávila destacou o risco de parte dos diplomas que estão sendo entregues aos conselhos regionais de medicina do país ser falsa. Segundo ele, há documentações precárias como diplomas em árabe e russo sem selo consular como manda a lei e traduções feitas a mão sem qualquer carimbo ou nome de responsável.