Rio de Janeiro ; Cerca de 300 pessoas participam nesta quarta-feira (11/9) de um seminário sobre a desigualdade racial, uma iniciativa da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPGE), com apoio do governo do estado. O evento recebeu o nome de Marcha contra a Desigualdade Racial, em alusão à data de comemoração dos 50 anos da Marcha em Washington, que em dia 28 de agosto de 1963 reuniu mais de 200 mil norte-americanos na capital dos Estados Unidos contra o racismo. O seminário ocorre no 2; andar da sede da instituição, no centro da capital fluminense.
Para o defensor público-geral, Nilson Bruno Filho, o primeiro negro a ocupar o cargo no estado, o objetivo do seminário é dar mais um passo para acabar com a desigualdade racial. "O povo brasileiro é quase todo miscigenado, não podemos mais aceitar que a cor da pele seja motivo para julgar alguém. Como representantes do povo, devemos contribuir para acabar com a discriminação. Hoje, estamos em prol do racismo, mas amanhã podemos levantar a temática das mulheres ou do homossexualismo", disse.
O estudante da Guiné-Bissau, Delmar N;Taquina Lopes Siga, que participa do evento contando sua experiência, foi detido no dia 15 de agosto ao ser confundido com um assaltante quando pedia informações a uma idosa. O jovem ficou preso por 14 dias na Cadeia Pública Juíza Patrícia Acioli, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, acusado de roubar dois celulares. Ele foi solto com base em um habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública do estado.
No seminário, a Defensoria Pública aborda temas sobre os avanços e os desafios de promoção da igualdade racial. Segundo dados do 5; Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e suas Ações Afirmativas em 2010, mulheres e negros ainda sofrem preconceito na hora de ocupar altos cargos executivos nas empresas brasileiras. A iniciativa também tem a participação do presidente de Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), Frei Davi, o presidente do Conselho Estadual dos Direitos dos Negros, Paulo Roberto dos Santos, do superintendente de Promoção da Igualdade Racial (Supir/RJ), Marcelo Dias, e do juiz André Tredinnick.
Para o defensor público-geral, Nilson Bruno Filho, o primeiro negro a ocupar o cargo no estado, o objetivo do seminário é dar mais um passo para acabar com a desigualdade racial. "O povo brasileiro é quase todo miscigenado, não podemos mais aceitar que a cor da pele seja motivo para julgar alguém. Como representantes do povo, devemos contribuir para acabar com a discriminação. Hoje, estamos em prol do racismo, mas amanhã podemos levantar a temática das mulheres ou do homossexualismo", disse.
O estudante da Guiné-Bissau, Delmar N;Taquina Lopes Siga, que participa do evento contando sua experiência, foi detido no dia 15 de agosto ao ser confundido com um assaltante quando pedia informações a uma idosa. O jovem ficou preso por 14 dias na Cadeia Pública Juíza Patrícia Acioli, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, acusado de roubar dois celulares. Ele foi solto com base em um habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública do estado.
No seminário, a Defensoria Pública aborda temas sobre os avanços e os desafios de promoção da igualdade racial. Segundo dados do 5; Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e suas Ações Afirmativas em 2010, mulheres e negros ainda sofrem preconceito na hora de ocupar altos cargos executivos nas empresas brasileiras. A iniciativa também tem a participação do presidente de Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), Frei Davi, o presidente do Conselho Estadual dos Direitos dos Negros, Paulo Roberto dos Santos, do superintendente de Promoção da Igualdade Racial (Supir/RJ), Marcelo Dias, e do juiz André Tredinnick.