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'Rio de Janeiro será primeiro estado a eliminar os lixões', diz secretário

O secretário do Ambiente, Carlos Minc, disse que a negociação de consórcios com os municípios foi fundamental para a questão sair do papel



Os dados da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) mostram que na capital são coletados, por dia, cerca de 5 mil toneladas de lixo domiciliar e 3 mil toneladas nas ruas. O resíduo sólido da cidade é levado ao Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica, um aterro sanitário inaugurado em 2011. Os resíduos da construção civil vão para o CTR de Gericinó, um aterro controlado que deve ser fechado até o fim do ano.

De acordo com o engenheiro Mauro Wanderley Lima, da Diretoria Técnica e de Logística da Comlurb, até o fim do ano, não haverá mais lixões tradicionais na capital. ;Com certeza, no final de 2013 esta página será virada na história do Rio;.

Nos lixões, o resíduo é simplesmente depositado em um local sem nenhum tratamento. Dessa forma, o chorume gerado com a decomposição contamina o lençol freático e há emissão descontrolada de metano, um dos gases que mais contribuem para o efeito estufa. O aterro controlado é uma remediação do lixão, com o recobrimento do resíduo antigo com terra e grama e captação de gás metano nessa área. Também é feita selagem do solo em novas áreas de deposição do lixo e bombeamento do chorume. Já nos aterros sanitários, o terreno é preparado com manta de PVC e argila, para impedir que o solo absorva o chorume, que é bombeado e transformado em água de reuso. O gás metano é captado e pode ser queimado ou transformado em biogás.