Esse pelotão também atuou durante o confronto entre um grupo de manifestantes vestidos de preto e policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM). O coronel informou que a ação já estava prevista no esquema de segurança montado pelas Forças Armadas para evitar qualquer tipo de violência contra os participantes do desfile.
[SAIBAMAIS];Nós estávamos preparados para qualquer agressão à tropa de desfile e foi o que fizemos. Quando houve a ameaça a tropa do Exército fizemos o cordão de isolamento e o desfile prosseguiu sem maior consequência para o desfile. Só é lamentável que as pessoas se manifestaram violentamente e não tenham compreendido que estávamos comemorando uma festa para o país e que ali estavam famílias;, comentou.
O coronel informou que o esquema de proteção foi acionado no momento em que os manifestantes invadiram a pista onde estava o público e começaram a lançar bombas. ;As primeiras bombas foram lançadas pelos manifestantes. O Batalhão de Choque atuou na maneira deles de agir;, comentou.
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O assessor de imprensa do CML disse que os homens do Exército que fizeram parte do pelotão de isolamento não estavam armados e ninguém da tropa saiu ferido. Todo o esquema foi controlado no centro de operações montado na sede do Comando Militar. ;Incluía integrantes de todos os órgãos. Polícia Militar e Forças Armadas. Teve ligação com o Centro de Operações da Prefeitura;, disse.
De acordo com o coronel, pelos cálculos da Polícia Militar, pelo menos 1.700 pessoas estavam naquela parte da pista da Avenida Presidente Vargas, onde houve o desfile. Mas ao longo da Avenida Presidente Vargas os cálculos eram de 3 mil pessoas, incluindo as que estavam assistindo ao desfile próximo do palanque montado no Panteão de Caxias, em frente ao Comando Militar do Leste.