Rio de Janeiro ; Cerca de 6 mil profissionais de educação do município, que estão em greve desde o dia 8, fizeram nesta quarta-feira (14/8) ato para pedir audiência com o prefeito Eduardo Paes para debater as reivindicações da categoria. O grupo se concentrou em frente ao Palácio da Cidade, sede cultural da prefeitura, após uma passeata pela zona sul. O prefeito não estava no palácio. Ele também não participou da reunião de terça-feira (13/8) entre os grevistas e o vice-prefeito Adilson Pires, o chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, e a subsecretária de Ensino, Helena Bomeny.
Antes da passeata, uma assembleia no Largo do Machado, também na zona sul do Rio, decidiu prosseguir com o movimento, já que na audiência de ontem não ficou acertada negociação sobre a pauta da categoria, segundo o sindicato da categoria. Os profissionais querem aumento real acima de 19%, a implantação de um plano de cargos e salários unificado, eleição direta para diretores de escolas e abono dos dias de paralisação.
Para a professora aposentada e diretora-geral do Sindicato Estadual de Profissionais da Educação (Sepe-RJ), Gesa Correia, o ato de hoje foi motivado pela falta de acordo. "Na reunião de ontem, nada ficou definido, não obtivemos resposta sobre a pauta apresentada. A categoria veio para cá hoje com a expectativa de negociar com o prefeito, mas ele não estava. Se não negociarmos com ele, com quem negociaremos? Ele como prefeito tem que receber a categoria em greve e tentar solucionar o problema", explica.
"Na audiência de ontem alegaram que a prefeitura não tinha verba para o reajuste salarial emergencial de 19%. É um absurdo um funcionário receber menos de um salário mínimo. Alegaram também que iriam fazer um grupo de estudo para o plano de carreira unificado, que seria apresentado na Câmara de Vereadores em dezembro. Mas sabemos que a Câmara não funciona nesta data. Estão querendo que a gente termine com a greve sem que cheguemos a um acordo. Não faremos isso", acrescentou a sindicalista.
Em nota, a prefeitura do Rio informou que tem feito esforços permanentes para melhorar a situação do magistério, como o reajuste anual de salários e a criação de uma série de beneficios, por meio do PrevRio (Instituto de Previdência Municipal). "Já estamos discutindo internamente a implantação do Plano de Cargos e Salários, que permitiria uma reformulação estrutural na carreira dos professores e de todos aqueles ligados à área de educação", diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa.
Ainda segundo o texto, "o diálogo com a classe está aberto e nessa terça-feira (13/8) representantes do Sepe foram recebidos pelo secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, e pelo vice-prefeito Adilson Pires. Sobre a ausência do prefeito no Palácio da Cidade, a assessoria informou que Eduardo Paes não despacha lá, e sim no Centro Administrativo da prefeitura, na Cidade Nova, região central do Rio.
De acordo com o sindicato, uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira (20/8) às 10h, seguida de um ato em frente à prefeitura.
Durante o ato de hoje, policiais militares reforçaram a segurança nas imediações do palácio. Segundo a tenente-coronel Claudia Louvain, do 2; Batalhão da Polícia Militar, aproximadamente 100 homens estavam no policiamento.
Antes da passeata, uma assembleia no Largo do Machado, também na zona sul do Rio, decidiu prosseguir com o movimento, já que na audiência de ontem não ficou acertada negociação sobre a pauta da categoria, segundo o sindicato da categoria. Os profissionais querem aumento real acima de 19%, a implantação de um plano de cargos e salários unificado, eleição direta para diretores de escolas e abono dos dias de paralisação.
Para a professora aposentada e diretora-geral do Sindicato Estadual de Profissionais da Educação (Sepe-RJ), Gesa Correia, o ato de hoje foi motivado pela falta de acordo. "Na reunião de ontem, nada ficou definido, não obtivemos resposta sobre a pauta apresentada. A categoria veio para cá hoje com a expectativa de negociar com o prefeito, mas ele não estava. Se não negociarmos com ele, com quem negociaremos? Ele como prefeito tem que receber a categoria em greve e tentar solucionar o problema", explica.
"Na audiência de ontem alegaram que a prefeitura não tinha verba para o reajuste salarial emergencial de 19%. É um absurdo um funcionário receber menos de um salário mínimo. Alegaram também que iriam fazer um grupo de estudo para o plano de carreira unificado, que seria apresentado na Câmara de Vereadores em dezembro. Mas sabemos que a Câmara não funciona nesta data. Estão querendo que a gente termine com a greve sem que cheguemos a um acordo. Não faremos isso", acrescentou a sindicalista.
Em nota, a prefeitura do Rio informou que tem feito esforços permanentes para melhorar a situação do magistério, como o reajuste anual de salários e a criação de uma série de beneficios, por meio do PrevRio (Instituto de Previdência Municipal). "Já estamos discutindo internamente a implantação do Plano de Cargos e Salários, que permitiria uma reformulação estrutural na carreira dos professores e de todos aqueles ligados à área de educação", diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa.
Ainda segundo o texto, "o diálogo com a classe está aberto e nessa terça-feira (13/8) representantes do Sepe foram recebidos pelo secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, e pelo vice-prefeito Adilson Pires. Sobre a ausência do prefeito no Palácio da Cidade, a assessoria informou que Eduardo Paes não despacha lá, e sim no Centro Administrativo da prefeitura, na Cidade Nova, região central do Rio.
De acordo com o sindicato, uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira (20/8) às 10h, seguida de um ato em frente à prefeitura.
Durante o ato de hoje, policiais militares reforçaram a segurança nas imediações do palácio. Segundo a tenente-coronel Claudia Louvain, do 2; Batalhão da Polícia Militar, aproximadamente 100 homens estavam no policiamento.