Jornal Correio Braziliense

Brasil

Amigo do garoto que teria executado os pais disse que esse era o sonho dele

O inquérito não foi concluído, mas o delegado Itagiba Franco acredita que Marcelo tenha cometido os crimes

O delegado responsável pela investigação das mortes dos policiais militares Luis Marcelo Pesseghini e Andreia Regine Bovo Pesseghini, 36 anos, o filho deles, Marcelo Eduardo, de 13 anos, além da mãe e da tia de Andreia, de 65 e 55 anos, respectivamente disse que um amigo de Marcelo afirmou que o garoto tinha esse sonho de matar os pais, ele queria ser matador de aluguel.


[SAIBAMAIS]O nome do colega do adolescente não foi divulgado. De acordo com o delegado Itagiba Franco ele contou a polícia que Marcelo relatou a ele, duas vezes, que queria matar os pais à noite, fugir com o carro deles e morar em um local abandonado. O jovem também reconheceu Marcelo nas imagens em que alguém sai do carro de Andreia, que estava estacionado perto da escola do garoto. O inquérito não foi concluído, mas Franco acredita que Marcelo tenha cometido os crimes.


Outra coisa que levou a polícia a polícia a chegar nessa conclusão é o fato de que a chave do carro da mãe do garoto foi encontrada dentro da jaqueta dele. Franco acredita que Marcelo matou a família entre domingo (4/8) e segunda-feira (5/8), foi a escola, retornou para casa e cometeu suicídio.O velório será ainda hoje, no cemitério de Rio Claro.


Tragédia
Uma pistola .40, de uso da polícia, com cinco balas deflagradas foi encontrada embaixo do corpo do menino, que morreu com um tiro na cabeça. Uma mochila com material escolar e outra arma calibre 32 foi encontrada na parte externa da casa. A professora dele chegou a postar no Facebook que esteve com o Marcelo Eduardo no dia do crime.



A polícia foi até a casa das vítimas depois de ter estranhado a ausência da policial no serviço. O sargento da Rota estaria de folga, e colegas de trabalho de um "bico" que ele fazia também estranharam sua falta ao trabalho.

O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil. Além de perícias e exames residuográficos, os corpos das vítimas também serão submetidos a análises toxicológicas, já que existe a possibilidade de a família ter sido dopada antes de morrer.