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Testemunha afirma que acusado de matar Mércia Nakashima não sofreu tortura

Arles disse durante o testemunho que não presenciou tortura ou abuso durante o interrogatório de Evandro, em São Paulo

Arles Gonçalves Junior, advogado da Comissão de Segurança da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi o primeiro a depor nesta segunda-feira (29/7) no julgamento do vigia Evandro Bezerra Silva, acusado de participar do assassinato da advogada Mércia Nakashima em 2010, começou às 10h45, desta segunda-feira (29/7), em São Paulo. Segundo a acusação, ele teria ajudado o advogado e policial militar reformado Mizael Bispo ; condenado a 20 anos de prisão - a cometer o assassinato.

[SAIBAMAIS]Arles disse durante o testemunho que não presenciou tortura ou abuso durante o interrogatório de Evandro, em São Paulo. Mas que nao acompanhou o depoimento prestado pelo réu em Sergipe, quando ele foi preso.

A segunda testemunha de acusação, Eduardo Amato Tolezani, engenheiro de telecomunicações foi indicado pelo Ministério Público para falar das ligações telefônicas entre Evandro e Mizael. Antes de dar início ao depoimento ele pediu para que o réu fosse retirado do local. Ele admitiu que todas as análises "eram passíveis de erros".


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Depois o delegado Antônio de Olim, responsável pelas investigações sobre a morte de Mércia falou ao júri por quase três horas. A defesa de Evandro pediu que o delegado ficasse incomunicável até o depoimento de uma testemunha de defesa, que acontece nesta terça-feira (30/7). A juíza Maria Gabriela Toneira aceitou.


Uma testemunha protegida não compareceu e a defesa do réu pediu adiamento do julgamento, mas foi negado. A previsão é de que o júri dure três dias.

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