A pouco mais de um mês ocupando a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai), Maria Augusta Assirati disse nesta quarta-feira (24/7) que o resultado de novos estudos de identificação e delimitação de terras indígenas será divulgado em breve. Evitando falar em prazos, Maria Augusta, disse acreditar que a proposta do governo federal de confrontar os estudos antropológicos da Funai com levantamentos produzidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) não vai retardar a conclusão dos processos demarcatórios e a criação de novas reservas indígenas.
;Espero que não [retarde]. Espero que a discussão se dê em um plano de respeito ao trabalho e à missão institucional de cada órgão;, disse a presidenta da Funai que, até substituir a antecessora, a antropóloga Marta Azevedo, estava à frente da diretoria de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Funai. "Há muitas áreas em estudos e alguns [laudos antropológicos] estão para ser publicados ainda durante este ano;.
A proposta do governo anunciada em maio pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, prevê também a consulta a outros órgãos como os ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e das Cidades. A iniciativa, conforme explicou a ministra à época, é prevenir e aperfeiçoar a gestão de conflitos, qualificando a tomada de decisões do governo sobre a criação ou a ampliação de terras indígenas.
Maria Augusta participou nesta quarta (24/7) da cerimônia de inauguração da nova sede da Funai, em Brasília (DF). Após 25 anos ocupando um edifício cuja estrutura foi condenada pela Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e pelo Ministério Público Federal, os cerca de 800 servidores lotados na capital foram transferidos para a nova instalação.
Além de servidores da Funai e representantes do Ministério da Justiça, o evento contou com a presença dos dois últimos presidentes da fundação, Marta Azevedo e Márcio Meira, além de representantes de povos indígenas, entre eles o cacique Kaiapó, Raoni Metukire, que fez um severo apelo aos servidores.
;A Funai está aqui para proteger os índios, mas sabemos que há aqui muitos que não gostam de nós. Vocês tem que se decidir e, se não gostam de índios, deixar a Funai para que os que querem trabalhar por nós, com a gente [ocupem as vagas];, disse Raoni, recomendando que Maria Augusta seja forte e prometendo apoiá-la.
Surpreendida, a presidenta da Funai avaliou como positivo o pedido de unidade feito por uma das principais lideranças indígenas do país. ;Quanto mais unidade conseguirmos ter, sobretudo internamente, mais nossos trabalhos andarão de forma célere. A Funai é uma instituição muito grande e é preciso buscar sermos um time, alinhado do ponto de vista de estratégia de ação;.
;Espero que não [retarde]. Espero que a discussão se dê em um plano de respeito ao trabalho e à missão institucional de cada órgão;, disse a presidenta da Funai que, até substituir a antecessora, a antropóloga Marta Azevedo, estava à frente da diretoria de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Funai. "Há muitas áreas em estudos e alguns [laudos antropológicos] estão para ser publicados ainda durante este ano;.
A proposta do governo anunciada em maio pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, prevê também a consulta a outros órgãos como os ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e das Cidades. A iniciativa, conforme explicou a ministra à época, é prevenir e aperfeiçoar a gestão de conflitos, qualificando a tomada de decisões do governo sobre a criação ou a ampliação de terras indígenas.
Maria Augusta participou nesta quarta (24/7) da cerimônia de inauguração da nova sede da Funai, em Brasília (DF). Após 25 anos ocupando um edifício cuja estrutura foi condenada pela Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e pelo Ministério Público Federal, os cerca de 800 servidores lotados na capital foram transferidos para a nova instalação.
Além de servidores da Funai e representantes do Ministério da Justiça, o evento contou com a presença dos dois últimos presidentes da fundação, Marta Azevedo e Márcio Meira, além de representantes de povos indígenas, entre eles o cacique Kaiapó, Raoni Metukire, que fez um severo apelo aos servidores.
;A Funai está aqui para proteger os índios, mas sabemos que há aqui muitos que não gostam de nós. Vocês tem que se decidir e, se não gostam de índios, deixar a Funai para que os que querem trabalhar por nós, com a gente [ocupem as vagas];, disse Raoni, recomendando que Maria Augusta seja forte e prometendo apoiá-la.
Surpreendida, a presidenta da Funai avaliou como positivo o pedido de unidade feito por uma das principais lideranças indígenas do país. ;Quanto mais unidade conseguirmos ter, sobretudo internamente, mais nossos trabalhos andarão de forma célere. A Funai é uma instituição muito grande e é preciso buscar sermos um time, alinhado do ponto de vista de estratégia de ação;.