O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) confirmou ontem que os estudantes brasileiros também farão o exame de revalidação de diploma médico ; Revalida ;, conforme o Correio havia adiantado em junho. De acordo com o órgão, a intenção é verificar se a prova está de acordo com as diretrizes de ensino das instituições do país. Mas, para especialistas e candidatos, também servirá para calibrar o grau de dificuldade do certame, considerado muito difícil. O índice de reprovação do Revalida tem girado em torno de 90%. Ainda não há data para a aplicação da prova, porém, a expectativa é que o edital do exame seja divulgado já na segunda-feira.
De acordo com o Ministério da Educação, a prova será feita por uma amostra de estudantes de medicina do 6; ano. A pasta adiantou que a adesão das faculdades brasileiras ao teste será voluntária, isto é, nenhum aluno será obrigado a se submeter ao Revalida. O Inep informou que esse será um ;pré-teste;, mas não detalhou se a intenção é fazer dessa prova um exame pontual ou um processo permanente.
Críticas
Em entrevista ao Correio, em março, quando a medida já estava sendo discutida, o reitor da Universidade de Alfenas e presidente da Comissão de Recursos Humanos da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Paulo Márcio de Faria e Silva, avaliou a proposta como ;inovadora; e que pode mostrar se o nível da provas é compatível com o que os formandos brasileiros aprendem na faculdade. ;Até para sabermos se o que está sendo exigido é muito ou não;, complementou.