Rio de Janeiro ; Passados dez dias da ação policial que deixou dez mortos na comunidade da Maré, na zona norte da cidade, o governador Sérgio Cabral lamentou nesta quinta-feira (4/7) as mortes. Na quarta-feira (3/7), um ato ecumêncio reuniu milhares de pessoas no local.
"Primeiro, tenho que lamentar a morte de inocentes, a morte do policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e até mesmo de marginais, porque o correto é, sempre que possível, a prisão. Mas quando revidam atirando, a polícia não pode deixar de reagir", declarou, enfatizando que a situação não é frequente.
O governador aproveitou para lembrar que uma Unidade de Polícia Pacificadora está prevista para ser instalada na comunidade, com objetivo de evitar confrontos entre policiais e criminosos. "É uma situação ainda do Rio de Janeiro que estamos avançando para pacificar", disse. Segundo ele, três facções criminosas estão instaladas na Maré.
No dia 24 de junho, policiais e traficantes trocaram tiros na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré. A Polícia Militar (PM) entrou na comunidade em busca de homens que aproveitaram uma manifestação nas proximidades para assaltar e roubar. Um sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope) morreu. A operação resultou na morte de mais nove pessoas, inclusive de moradores sem antecedentes criminais.
Perguntado se houve abusos por parte da polícia tanto na operação na Maré quanto em relação às manifestações populares que ocorreram em vários pontos da cidade nas últimas semanas, Cabral disse que os excessos serão investigados. Porém, destacou que, os policiais, neste tipo de situação (dos protestos), ficam em estado de tensão.
"Claro que você também tem que ter sempre a compreensão do policial, trabalhando em um estado de alta tensão, vendo ao mesmo tempo uma maioria pacífica e uma minoria encapuzada, às vezes, com pedras portuguesas nas mãos, coqueteis molotov, operando para o quanto pior, melhor", disse.
Sérgio Cabral também se disse incomodado com manifestações na porta de sua casa, onde um grupo ficou acampado por quase duas semanas. Para ele, prostesto contra o governador deve ser feito em frente à sede do governo.
"Primeiro, tenho que lamentar a morte de inocentes, a morte do policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e até mesmo de marginais, porque o correto é, sempre que possível, a prisão. Mas quando revidam atirando, a polícia não pode deixar de reagir", declarou, enfatizando que a situação não é frequente.
O governador aproveitou para lembrar que uma Unidade de Polícia Pacificadora está prevista para ser instalada na comunidade, com objetivo de evitar confrontos entre policiais e criminosos. "É uma situação ainda do Rio de Janeiro que estamos avançando para pacificar", disse. Segundo ele, três facções criminosas estão instaladas na Maré.
No dia 24 de junho, policiais e traficantes trocaram tiros na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré. A Polícia Militar (PM) entrou na comunidade em busca de homens que aproveitaram uma manifestação nas proximidades para assaltar e roubar. Um sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope) morreu. A operação resultou na morte de mais nove pessoas, inclusive de moradores sem antecedentes criminais.
Perguntado se houve abusos por parte da polícia tanto na operação na Maré quanto em relação às manifestações populares que ocorreram em vários pontos da cidade nas últimas semanas, Cabral disse que os excessos serão investigados. Porém, destacou que, os policiais, neste tipo de situação (dos protestos), ficam em estado de tensão.
"Claro que você também tem que ter sempre a compreensão do policial, trabalhando em um estado de alta tensão, vendo ao mesmo tempo uma maioria pacífica e uma minoria encapuzada, às vezes, com pedras portuguesas nas mãos, coqueteis molotov, operando para o quanto pior, melhor", disse.
Sérgio Cabral também se disse incomodado com manifestações na porta de sua casa, onde um grupo ficou acampado por quase duas semanas. Para ele, prostesto contra o governador deve ser feito em frente à sede do governo.