Rio de Janeiro - Cresceu o número de municípios com defesa civil no país, órgão que atua em casos de calamidades, como secas e inundações. A pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros, divulgada nesta quarta-feira (3/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o percentual de cidades com um sistema de defesa civil passou de 59,3% para 66,3%, entre 2009 e 2012.
De acordo com o IBGE, apesar do aumento, nas regiões Norte e Centro-Oeste, órgão existe em cerca de 30% dos municípios. Na Região Sudeste, a defesa civil está presente em 73% das cidades. No Sul, são 89,4%. O Rio de Janeiro é o estado onde a presença do órgão está em 96,7% dos municípios. No Espírito Santo, o sistema existe em 92,3% das cidades.
Na avaliação do especialista em análise de riscos e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Moacyr Duarte, a existência de uma unidade de defesa civil sinaliza para uma política "ampla e consistente" de combate a desastres. ;Os municípios devem ter um plano de gestão de desastre, sendo que a instalação da defesa civil é o primeiro passo;, disse.
O Corpo de Bombeiros, braço operacional da defesa civil, segundo o IBGE, também não foi identificado em mais de 80% das cidades. "O órgão funciona em todos os municípios com mais de 500 mil habitantes, mas naqueles com até 20 mil, é baixíssimo (7,4%);, disse a coordenadora da pesquisa, Vânia Pacheco. Nos municípios entre 20 mil e 50 mil moradores, 24% têm bombeiros.
O pesquisador da UFRJ aproveitou para acrescentar que apenas a criação de um Corpo de Bombeiros não é suficiente para combater incêndios. Moacyr Duarte lembra que a compra e instalação de equipamentos são fundamentais. ;Para atuar no combate a incêndios, os bombeiros dependem de hidrantes, da rede de tubulação para dar suporte às viaturas. Isso é que é caro;, declarou.
De acordo com o IBGE, apesar do aumento, nas regiões Norte e Centro-Oeste, órgão existe em cerca de 30% dos municípios. Na Região Sudeste, a defesa civil está presente em 73% das cidades. No Sul, são 89,4%. O Rio de Janeiro é o estado onde a presença do órgão está em 96,7% dos municípios. No Espírito Santo, o sistema existe em 92,3% das cidades.
Na avaliação do especialista em análise de riscos e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Moacyr Duarte, a existência de uma unidade de defesa civil sinaliza para uma política "ampla e consistente" de combate a desastres. ;Os municípios devem ter um plano de gestão de desastre, sendo que a instalação da defesa civil é o primeiro passo;, disse.
O Corpo de Bombeiros, braço operacional da defesa civil, segundo o IBGE, também não foi identificado em mais de 80% das cidades. "O órgão funciona em todos os municípios com mais de 500 mil habitantes, mas naqueles com até 20 mil, é baixíssimo (7,4%);, disse a coordenadora da pesquisa, Vânia Pacheco. Nos municípios entre 20 mil e 50 mil moradores, 24% têm bombeiros.
O pesquisador da UFRJ aproveitou para acrescentar que apenas a criação de um Corpo de Bombeiros não é suficiente para combater incêndios. Moacyr Duarte lembra que a compra e instalação de equipamentos são fundamentais. ;Para atuar no combate a incêndios, os bombeiros dependem de hidrantes, da rede de tubulação para dar suporte às viaturas. Isso é que é caro;, declarou.