Na última quinta-feira, o papa recebeu, em Roma, a nota oficial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sobre os movimentos no Brasil. Mesmo com a proximidade da JMJ, ele não teria se mostrado preocupado. Considera os protestos algo %u201Cnatural%u201D, em um país democrático, nas palavras do presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno, em entrevista à Rádio Vaticano. Para ele, uma possível fala papal sobre as manifestações, antes de uma surpresa, seria a reafirmação da trajetória que levou o cardeal Jorge Mario Bergoglio ao posto máximo do Vaticano.
Para a igreja católica, não há como ignorar que muitos dos jovens manifestantes brasileiros estarão na Jornada. %u201CSão jovens que têm sua preocupação social, política e, ao participarem, da JMJ, também trarão consigo essa esperança por um mundo melhor, onde a voz e a vez dos jovens ganhem destaque, até porque a jornada dá isso à juventude%u201D, avalia dom Antônio Augusto Dias Duarte, bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e vice-presidente do comitê organizador local da JMJ.