São Paulo ; O Corpo de Bombeiros retomou, na manhã desta terça-feira (2/7), as buscas por dois trabalhadores que desapareceram na segunda-feira (1/7) em um acidente na obra de construção de uma ponte no anel viário de Piracicaba (SP), na altura da SP-147. Três operários morreram no acidente, ocorrido após o rompimento de uma coluna de sustentação da ponte, que provocou a queda de vigas.
Na hora do acidente, dez trabalhadores caíram no rio. Cinco foram resgatados com vida e encaminhados para hospitais da região. Três dos feridos já tiveram alta e dois permanecem internados para exames.
A obra, de responsabilidade da concessionária Rodovias do Tietê, foi embargada e paralisada pelo Ministério do Trabalho e Emprego até que os problemas de segurança sejam resolvidos. O ministério está fazendo um levantamento sobre o número de acidentes ocorridos em obras sob responsabilidade da empresa. Este foi o segundo acidente na obra da ponte do anel viário de Piracicaba ; em maio, dois funcionários ficaram feridos após o rompimento de um cabo de sustentação.
Segundo o Corpo de Bombeiros, trabalham nas buscas 19 pessoas ; quatro mergulhadores, em dois barcos, e 15 homens em barcos e em terra. Até por volta do meio-dia de hoje, os corpos dos três operários mortos permaneciam sob a estrutura da ponte. Os bombeiros estudam como retirá-los de lá.
Em entrevista à Agência Brasil, o superintendente regional do Trabalho e Emprego em São Paulo, Luiz Antônio de Medeiros, anunciou uma apuração rigorosa sobre as causas do acidente. ;O acidente foi muito grave. E isso nunca é uma fatalidade. Geralmente, ou é falha de engenharia, ou é falha de fiscalização, ou é displicência da empresa. O que queremos é uma apuração rigorosa.;
Medeiros informou que, se forem constatadas falhas da empresa, ela sofrerá sanções, podendo, inclusive, ser inabilitada e perder concessões. Não é o primeira acidente com essa empresa. "No curto prazo, ocorreram dois acidentes graves. Vou ver de que forma podemos fazer uma devassa na empresa, em suas condições de trabalho e de engenharia;, disse ele.
Em nota, a concessionária Rodovias do Tietê lamentou o acidente, considerando-o ;uma fatalidade;. A concessionária informou que aguardará os laudos da Polícia Civil e do Ministério do Trabalho sobre as causas do acidente.
De acordo com a concessionária, a ponte sobre o Rio Piracicaba faz parte do projeto do contorno da cidade, obra prevista no contrato de concessão da empresa. A ponte terá 242 metros de extensão, com pista dupla e 12 metros de largura. Os trabalhos tiveram início em 2011 e a entrega da obra estava prevista para este ano. O curso foi estimado em R$ 79 milhões.
Na hora do acidente, dez trabalhadores caíram no rio. Cinco foram resgatados com vida e encaminhados para hospitais da região. Três dos feridos já tiveram alta e dois permanecem internados para exames.
A obra, de responsabilidade da concessionária Rodovias do Tietê, foi embargada e paralisada pelo Ministério do Trabalho e Emprego até que os problemas de segurança sejam resolvidos. O ministério está fazendo um levantamento sobre o número de acidentes ocorridos em obras sob responsabilidade da empresa. Este foi o segundo acidente na obra da ponte do anel viário de Piracicaba ; em maio, dois funcionários ficaram feridos após o rompimento de um cabo de sustentação.
Segundo o Corpo de Bombeiros, trabalham nas buscas 19 pessoas ; quatro mergulhadores, em dois barcos, e 15 homens em barcos e em terra. Até por volta do meio-dia de hoje, os corpos dos três operários mortos permaneciam sob a estrutura da ponte. Os bombeiros estudam como retirá-los de lá.
Em entrevista à Agência Brasil, o superintendente regional do Trabalho e Emprego em São Paulo, Luiz Antônio de Medeiros, anunciou uma apuração rigorosa sobre as causas do acidente. ;O acidente foi muito grave. E isso nunca é uma fatalidade. Geralmente, ou é falha de engenharia, ou é falha de fiscalização, ou é displicência da empresa. O que queremos é uma apuração rigorosa.;
Medeiros informou que, se forem constatadas falhas da empresa, ela sofrerá sanções, podendo, inclusive, ser inabilitada e perder concessões. Não é o primeira acidente com essa empresa. "No curto prazo, ocorreram dois acidentes graves. Vou ver de que forma podemos fazer uma devassa na empresa, em suas condições de trabalho e de engenharia;, disse ele.
Em nota, a concessionária Rodovias do Tietê lamentou o acidente, considerando-o ;uma fatalidade;. A concessionária informou que aguardará os laudos da Polícia Civil e do Ministério do Trabalho sobre as causas do acidente.
De acordo com a concessionária, a ponte sobre o Rio Piracicaba faz parte do projeto do contorno da cidade, obra prevista no contrato de concessão da empresa. A ponte terá 242 metros de extensão, com pista dupla e 12 metros de largura. Os trabalhos tiveram início em 2011 e a entrega da obra estava prevista para este ano. O curso foi estimado em R$ 79 milhões.