Rio de Janeiro - Quatorze jovens que participaram das recentes manifestações no Rio permanecem presos na Cadeia Pública Bandeira Stampa, no Complexo Penitenciário de Bangu, zona oeste da cidade, segundo denúncia feita nesta sexta-feira (28/6) pelo Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do Rio de Janeiro (MEPCT-RJ).
De acordo com o MEPCT, esse número é sete vezes maior do que o estimado pelas organizações de direitos humanos que acompanham o desdobramento das prisões. Na quinta-feira (27/6), uma equipe da entidade esteve em Bangu e avaliou a situação dos jovens que permanecem presos.
Segundo o advogado do MEPCT, Taiguara Souza, dos 14 detidos, 13 são negros, moradores de periferia e sem nenhuma condição de contratar um advogado. Ele classificou as prisões como "arbitrárias e seletivas". "Nós tínhamos relatos de outras ONGs de que havia apenas dois presos das manifestações. Quando chegamos lá, constatamos que esse número era muito maior. Na manifestação, a maioria não era negra e pobre. Nós também observamos que esses jovens foram presos sem provas e por crimes considerados leves, como furto e dano comum e qualificado", disse Souza.
O advogado disse que as denúncias do MEPCT foram encaminhadas para o Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (IDDH), que deverá pedir a soltura dos 14 jovens. "Os presos estão mantidos em celas separadas dos presos comuns e aparentemente estão sendo bem tratados e alimentados. Nossa denúncia parte de uma avaliação de que os jovens de classe média que também participaram das manifestações encontram mais facilidades para contratar advogado e sair da prisão".
Em nota, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro informou que não irá se pronunciar sobre o assunto, porque ainda não recebeu a denúncia.
De acordo com o MEPCT, esse número é sete vezes maior do que o estimado pelas organizações de direitos humanos que acompanham o desdobramento das prisões. Na quinta-feira (27/6), uma equipe da entidade esteve em Bangu e avaliou a situação dos jovens que permanecem presos.
Segundo o advogado do MEPCT, Taiguara Souza, dos 14 detidos, 13 são negros, moradores de periferia e sem nenhuma condição de contratar um advogado. Ele classificou as prisões como "arbitrárias e seletivas". "Nós tínhamos relatos de outras ONGs de que havia apenas dois presos das manifestações. Quando chegamos lá, constatamos que esse número era muito maior. Na manifestação, a maioria não era negra e pobre. Nós também observamos que esses jovens foram presos sem provas e por crimes considerados leves, como furto e dano comum e qualificado", disse Souza.
O advogado disse que as denúncias do MEPCT foram encaminhadas para o Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (IDDH), que deverá pedir a soltura dos 14 jovens. "Os presos estão mantidos em celas separadas dos presos comuns e aparentemente estão sendo bem tratados e alimentados. Nossa denúncia parte de uma avaliação de que os jovens de classe média que também participaram das manifestações encontram mais facilidades para contratar advogado e sair da prisão".
Em nota, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro informou que não irá se pronunciar sobre o assunto, porque ainda não recebeu a denúncia.