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Presidente do Senado pede que Dilma ouça oposição e detalhe proposta

Renan se encontrou com a presidenta depois de apresentar, no plenário do Senado, sugestões para uma agenda positiva que dê respostas às demandas da população

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff vai chamar a oposição para colaborar com as propostas de reforma política e de plebiscito sobre o assunto. Segundo o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que esteve reunido com Dilma no início da noite de hoje (25), a presidenta vai ;continuar ouvindo; todas as propostas sobre o assunto, inclusive as dos oposicionistas.

[SAIBAMAIS];Ela vai pedir a convocação, vai indicar a abrangência da reforma e vai continuar ouvindo as pessoas. Vai ouvir os líderes da oposição, foi um pedido que eu levei a partir das reuniões que tivemos hoje;, disse o senador.

Renan se encontrou com a presidenta depois de apresentar, no plenário do Senado, sugestões para uma agenda positiva que dê respostas às demandas da população que tem se manifestado em todo o país nos últimos dias. Segundo o presidente do Senado, Dilma Rousseff foi receptiva às propostas e disse que estudará todas elas. A expectativa é que o Congresso comece a votar nos próximos dias projetos voltados para temas como financiamento da saúde e da educação, segurança pública, transporte e combate à corrupção.

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Sobre a convocação do plebiscito que tratará da reforma política, Renan declarou que a presidenta vai encaminhar, em breve o pedido, que o Congresso seja convocado. O senador pediu a Dilma que faça a solicitação detalhando os pontos sobre a reforma política que deverão ser tratados na consulta popular. ;Se o pedido dela for pormenorizado e indicar a extensão dessa reforma política, certamente que facilitará o trabalho do Congresso Nacional;, disse.

Ele também declarou que todos estão ;advertidos; para a necessidade de se fazer um esforço a fim de votar as reformas que estão sendo pedidas nas ruas. Nesse sentido, Legislativo e Executivo estão buscando afinar o discurso, disse. ;É importante reforçar as oportunidades de diálogo para que as coisas avancem;, completou Renan.