Segundo os índios que participaram da reunião, Lucia Alberg, assessora da presidência da Funai, anunciou que estava ;suspenso qualquer estudo na região" relativo à construção de hidrelétricas no Rio Tapajós. A reunião com os índios se deu em praça pública, no município de Jacareacanga, local onde os biólogos permaneceram amarrados durante todo o domingo. ;É humilhante ficar amarrado em praça pública. Causa abalo psicológico. Imagine receber a ameaça de ser queimado vivo, ter a cabeça cortada. Isso é terrível, é tortura;, argumentou o secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Paulo Maldos. Os índios negaram qualquer tipo de tortura ou maus-tratos contra os biólogos, mas anunciaram que não devolverão os equipamentos dos biólogos, com os dados da pesquisa.