A manifestação deste sábado (22/6) em Belo Horizonte é pacífica e diversificada, tanto nas reivindicações quanto no perfil dos manifestantes. São crianças, jovens e adultos com cartazes pelo centro da cidade, principalmente na Praça Sete.
21h30 - Vídeo mostra Praça Sete após dispersão de vândalos
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20h15 - Viaduto Santa Tereza é fechado
A polícia bloqueou o acesso ao Viaduto Santa Tereza, para impedir a movimentação do grupo de vândalos até o Bairro Floresta. Várias viaturas estão posicionadas no meio da Av. Assis Chateaubriand e um helicóptero sobrevoa o local.
21h10 - Vândalos sobem a Rua Rio de Janeiro
Após o cerco da Polícia Militar em torno da Praça Sete, o grupo de vândalos segue pela Rua Rio de Janeiro, em direção à Savassi.
20h54 - Radares da Avenida Afonso Pena também são destruídos
Radares e equipamentos de avanço de semáforos, instalados na Av. Afonso Pena, nas proximidades da praça Sete, também foram completamente destruídos por vândalos. A polícia tenta conter a multidão com bombas de efeito moral.
20h52 - Praça Sete é palco de novos conflitos
A Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, é palco de novos confrontos entre vândalos e policiais, Há correria e muita fumaça no local, causada pelo disparo de bombas de gás lacrimogêneo. A tropa de choque montou um perímetro de segurança em torno da Praça.
20h50 - Manifestantes chegam ao centro de BH
O grupo de vândalos que causou estragos na Av. Antônio Carlos chegou ao Centro de Belo Horizonte. A Rua dos Caetés tem vários focos de incêndio.
20h30 - Vândalos ateiam fogo a trator em frente ao Conjunto IAPI
Vândalos atearam fogo a um trator embaixo do viaduto Angola, na Av. Antônio Carlos, em frente ao Conjunto IAPI. O caveirão da PM desce a via removendo barreiras montadas para impedir a movimentação das forças de segurança. Os obstáculos foram montados com objetos depredados: grades e placas foram completamente arrancadas ao longo da via.
20h05 - Concessionária Chevrolet na Avenida Antônio Carlos também é destuída
A concessionária Grande Minas, da Chevrolet, também foi atacada por vândalos. O imóvel foi invadido e sofreu vários danos.
20h03 - Avenida Antônio Carlos ganha ares de campo de batalha
Destruição e caos tomam conta da Av. Antônio Carlos. Vários focos de incêndio são registrados na via. Há também muitos escombros, posicionados no sentido Pampulha-Centro, para dificultar a movimentação de viaturas da polícia. Placas de sinalização e outros equipamentos públicos foram destruídos.
20h01 - Todos os radares da Avenida Antônio Carlos são destruídos
Os radares foram alvos recorrentes de vândalos após o protesto na Av. Antônio Carlos. Todos os equipamentos instalados na via, nos dois sentidos, foram derrubados e destruídos.
20h - Entroncamento das Avenidas Antônio Carlos e Américo Vespúcio é palco de novo enfrentamento
Manifestantes e militares voltaram a se enfrentar no entroncamento das Avenidas Antônio Carlos e Américo Vespúcio. Um grupo atirou pedras nos militares, que reagiram com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. As viaturas sofrem hostilizações como vaia e até ataques com pedras.
19h50 - Loja de materiais de construção também foi alvo dos vândalos
19h45 - Outra estação do BRT é destruída
Um grupo de vândalos incendiou mais uma estação do BRT na Avenida Antônio Carlos na noite deste sábado. No local, o fogo consome parte da estrutura e parte dos materiais usados nas obras. Ainda na região, um outdoor sofreu com a ação e foi destrúido pelo fogo.
19h40 - Manifestantes incedeiam estação do BRT
Manifestantes atearam fogo em uma guarita montada ao lado das obras de uma estação de embarque do BRT na Avenida Antônio Carlos
19h30 - Manifestante socorrida
Uma mulher passou mal durante o protesto e foi socorrida e levada por manifestantes até o Batalhão do Corpo de Bombeiros na Avenida Antônio Carlos.
19h20 - Militares do exército brasileiro protegem entrada da UFMG
Um contingente do exército brasileiro foi deslocado para a Região da Pampulha. Os militares cercaram parte do Campus da UFMG que ficou desprotegido após a derrubada da cerca por vândalos.
19h15 - Vândalos voltam a derrubar cerca do campus da UFMG
Pela segunda vez, vândalos derrubaram a cerca do campus da UFMG. A proteção foi arrancada ao longo de grande parte da Av. Antônio Carlos.
19h10 - Vândalos atacam batalhão do Corpo de Bombeiros e estação do BRT
Vândalos atearam fogo a uma estação do BRT na Av. Antônio Carlos e ameaçam invadir o Terceiro Batalhão do Corpo de Bombeiros, localizado na mesma via. A Tropa de Choque se dirige para o local para conter a ação criminosa.
18h58 - Vândalos tentam incendiar carro e posto de combustíveis
Vândalos jogaram um coquetel molotov em um carro na Região da Pampulha, mas felizmente não houve incêndio. O grupo também ameaçou atirar um coquetel molotov em um posto de combustíveis, mas não chegou a concretizar a ação.
18h55 - Concessionárias na Pampulha são atacadas por vândalos
Além da Caoa Hyundai, outras concessionárias foram depredadas por vândalos durante protestos na Pampulha. Embora tenham sofrido menos danos, Automark Kia e Mila Volkswagen também foram alvo de ataques.
18h50 - Polícia poderá usar blindados contra os manifestantes
O Major Gilmar da Polícia Militar disse em um pronunciamento na rádio BandNews que poderá utilizar blindados contra os manifestantes, caso os enfrentamentos prossigam, mas ressaltou que a corporação usa apenas armas não-letais na ação. Ele classificou o grupo que depredou uma concessionária Hyundai na Av. Antônio Carlos de baderneiros e disse que saques e ataques confirmam que há dois grupos nas manifestações: um de pessoas de bem e outro de vândalos.
18h45 - Vândalos destroem concessionária Hyundai e garagem da UFMG
A concessionária atacada por vândalos durante o protesto na Av. Antônio Carlos é a Caoa, da marca Hyundai. O grupo também atacou uma garagem da UFMG, destruindo completamente vários veículos da instituição.
18h35 - PM usa caveirão para conter manifestantes
O Caveirão da Polícia Militar está posicionado na Av. Antônio Carlos. Um grupo de manifestantes segue em direção à tropa de choque, dando sinais de que pode ocorrer novo enfrentamento. Segundo o tenente-coronel Alberto Luiz, chefe da comunicação da Polícia Militar, é a primeira vez que o veículo é utilizado em missão no estado.
18h25 - Confronto já contabiliza 11 feridos
Os confrontos já deixaram ao menos cinco policiais e seis manifestantes feridos. Entre as vítimas civis, estão os dois jovens que caíram do Viaduto José Alencar.
18h22 - Mais um manifestante cai de viaduto
Mais um manifestante caiu do viaduto José Alencar. Ele teria batido a cabeça no meio-fio e sofrido ferimentos graves. A identidade da vítima ainda não foi revelada.
Diante do clima de guerra que se instalou na Av. Antônio Carlos, o Coronel Márcio Santana, da Polícia Militar de Minas Gerais, pediu para que os manifestantes retornem para casa durante pronunciamento na Rádio Itatiaia. Segundo ele, as tropas ainda não utilizaram a força máxima para conter os atos de vandalismo que ocorreram durante o protesto, exatamente para evitar que pessoas de bem fiquem feridas, mas ressaltou que enfrentamentos mais violentos podem acontecer. Ele ainda lamentou que uma minoria presente na manifestação tenha protagonizado ações criminosas.
18h - Tropa de choque e cavalaria da PM agem contra manifestantes
A tropa de choque e a cavalaria da polícia militar descem a Av. Antônio Carlos no sentido Pampulha/Centro para dispersar o protesto na Pampulha. As forças de segurança atacam os manifestantes, com muitas bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
17h50 - Esquina de Antônio Carlos com Santa Rosa vive clima de guerra
Muita fumaça e explosões tomam conta da esquina entre as avenidas Antônio Carlos e Santa Rosa. O clima no local é de guerra. Há relatos de depredação e inclusive uma concessionária de automóveis teria sido invadida por alguns manifestantes.
17h42 - Adolescente de 16 anos cai de viaduto
O jovem que caiu do Viaduto José Alencar é Caio Augusto, de 16 anos. Ele está semiconsciente, sofreu fratura na perna e está com suspeita de traumatismo craniano.
17h40 - Policiais e manifestantes se enfrentam
Um grupo de manifestantes atira coquetéis molotov nos policiais, que revidam com gás lacrimogêneo. Um grupo, posicionado em cima do Viaduto José Alencar, ateou fogo a objetos. Segundo o Tenente-coronel Alberto Luiz, chefe de comunicação da PM, a polícia ainda não utilizou balas de borracha.
17h35 - Mais um manifestante ferido
17h28 - Manifestantes recuam na Avenida Abrahão Caram
Após disparos de bombas de gás lacrimogêneo, grupo que estava posicionado em frente à barricada da tropa de choque na Av. Abrahão Caram foi dispersado. Há poucos manifestantes no local. Porém, há muita correria nas proximidades do Viaduto São Francisco.
17h25 - Vídeo mostra confronto entre policiais e manifestantes
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17h20 - Repórter fotográfico fica ferido
Um repórter fotográfico ficou ferido na perna durante o enfrentamento entre manifestantes e policiais. Ele teria sido atingido por estilhaços de uma bomba.
17h10 - Três manifestantes ficam feridos
Entre os manifestantes, ao menos três pessoas ficaram feridOs. Um deles, bastante machucado na cabeça, diz ter sido atingido por uma bala de borracha, mas os policiais afirmam que o ferimento foi causado por uma pedrada.
16h55 - Quatro militares ficam feridos em enfrentamento
Segundo o tenente-coronel Alberto Luíz, chefe de comunicação da Polícia Militar de Minas Gerais, quatro militares estão feridos. Um deles foi hospitalizado após levar uma pedrada no olho. O tenente-coronel afirmou que alguns manifestantes estão disparando bombas de fabricação caseira nos militares, e afirmou que o efeito desse tipo de artefato ;é muito pior que o das balas de borracha;.
16h40 - Militares reagem com bombas de gás e spray de pimenta
Os militares voltaram a atirar bombas nos manifestantes e também utilizaram spray de pimenta. O maioria dos manifestantes, ao fundo, entoa o hino nacional e tenta acalmar os ânimos dos dois lados.
16h30 - Clima continua tenso
Um pequeno grupo pequeno de manifestantes volta a atirar pedras e disparar rojões contra o cordão de isolamento formado por militares, que se mantêm na defensiva.
16h25 - Atos de violência são contidos
Após o princípio de enfrentamento, manifestantes e militares cessam ataques. Muitos manifestantes gritam ;sem violência; e tumulto é contido. Mas clima ainda é tenso.
16h20 - Polícia dispara bombas de efeito moral
Polícia reage e já dispara as primeiras bombas de efeito moral contra os manifestantes. Os militares avançam e um grupo de populares já começa voltar correndo.
16h15 - Clima tenso
Um grupo de manifestantes dispara rojões e joga pedras contra a tropa de choque, posicionada na Av. Abrahão Caram. Os militares ameaçam reagir e o clima fica tenso.
16h10 - 60 mil manifestantes
Segundo a Polícia Militar, o número de manifestante em passeata na capital chega a 60 mil. Os manifestantes estão Pampulha.
16h - Manifestantes seguem em direção ao Mineirão
Em frente à entrada do Campus da UFMG, na Av. Antônio Carlos, o manifestantes começam a se dividir. Algumas pessoas seguem para a Av. Santa Rosa, seguindo o roteiro autorizado pela Polícia Militar, que prevê a dispersão na Igrejinha da Pampulha, mas um grupo grita que seguirá até o Mineirão e começa a caminhar em direção à tropa de choque. Já é possível sentir cheiro de vinagre entre os manifestantes.
15h55 - Bombeiros dão água aos manifestantes
Os Militares do Terceiro Batalhão do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, localizado na Av. Antonio Carlos, estão matando a sede manifestantes. As pessoas se aproximam da grade e entregam garrafinhas aos militares, que as devolvem cheias de água.
15h40 - Força nacional
Militares estão camuflados dentro da mata da UFMG, ao lado da Avenida Antônio Carlos, onde a manifestação se encontra neste momento. Um segurança da UFMG confirmou que o grupo faz parte da Força Nacional de segurança.
Alguns deles estão deitados entre ás árvores. Não é possível saber quantos homens estão escondidos no local.
15h40 - Bala de caramelo
A manifestação chegou na UFMG. Viaturas da Polícia Militar e da Força Nacional saem da Rua Marechal Esperidião Rosa para monitorar os manifestantes, que estão concentrados na Avenida Antônio Carlos. Um manifestante entregou bala de caramelo aos policiais.
15h20 - Abraço simbólico
Militares do Batalhão de Trânsito que o acompanham o protesto na Avenida Antônio Carlos desconhecem a informação de que os manifestantes dariam um abraço simbólico ao redor da Lagoa da Pampulha
15h10 - Ponto de apoio
Em meio à marcha, um pequeno comércio itinerante chama a atenção. Identificada como "Ponto de Apoio" a venda comercializa barras de cereais, água mineral, refrigerante e cerveja. Ela é comandada por dois jovens com máscaras prateadas. Sem se identificarem, eles contam que estiveram no protesto da última terça-feira e que foram agredidos pela Polícia Militar, durante o conflito na Avenida Antônio Carlos.
Os dois garantem estar vendendo os produtos a preço de custo para os manifestantes. Uma placa indica os preços: barra de cereais: R$ 1; água mineral: R$ 2; refrigerante: R$ 3; e latão de cerveja: R$5.
14h30 ; De mãos dadas
Neste momento, os manifestantes que puxam a caminhada estão parados, na altura do Viaduto São Francisco, na Avenida Antônio Carlos. De mãos dadas, eles aguardam o restantes do movimento que se estende até o Hospital Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar, mais de 15 mil pessoas estão participando da caminhada e a cada momento mais pessoas se junta à multidão.
14h55 ; Novos grupos chegam
Grupos de manifestantes descem a Avenida Antônio Carlos, no cruzamento com a Avenida Américo Vespúcio, sentido Centro, para se juntar à multidão que marcha em direção ao Mineirão. Diversas pessoas estão em cima dos viadutos da Av. Antônio Carlos acompanhado a passagem da manifestação.
14h45 - Pausa para esperar
Neste momento, o grupo que seguia na frente pararam na altura do Viaduto Moçambique, próximo ao Anel Rodoviário. Todos estão de mãos dadas aguardando o restantes das pessoas que ficaram para trás. A passeata está bonita! Várias pessoas dos bairros, ao longo da avenida, vão saindo de suas casas e se juntando ao movimento. Muitas pessoas também ocupam as janelas e acenam para os manifestantes com bandeiras e panos brancos.
14h30 - Cena marcante
Em uma das cenas mais emocionantes da manifestação até o momento, um homem com equipamento de rapel desceu o Viaduto República do Congo de ponta cabeça carregando uma bandeira do Brasil.
14h20 ; Multidão toma Antônio Carlos
Aproximadamente 15 mil pessoas ocupam desde o começo do Viaduto A, no centro da Cidade até a altura do Departamento de Investigação da Polícia Civil, na Lagoinha. O protesto segue sem maiores problemas, embora alguns manifestantes explodiram bombas dentro do protesto, mas foram repreendidos pelos demais.
Vários grupos participam da marcha. Em um megafone, um jovem comunica que este é um ato familiar e pacífico, enquanto a multidão caminha rapidamente em direção à Região da Pampulha.
14h ; Princípio de confusão
Logo no início da marcha até o Mineirão, um grupo de aproximadamente 90 pessoas tentou seguir a frente da multidão, o que causou bate boca com as pessoas que seguiam à frente. A situação foi rapidamente controlada e a manifestação segue unida em direção a Avenida Antônio Carlos, passando pelo viaduto A. Enquanto caminham os manifestantes chamam as pessoas que acompanham o movimento pelas janelas para se juntarem à multidão.
Enquanto o protesto seguia pelo Viaduto A em uma pista liberada para o ato, parte dos manifestantes saltou a mureta que divide o viaduto e invadiu a pista contrária, por onde havia fluxo de veículos. Um dos manifestantes quase foi atropelado, mas a caminhada seguiu sem incidentes. A PM acompanha a movimentação e fecha o trânsito pelo trajeto até o Mineirão.
13h45 ; Taxistas protestam
Escoltados por viaturas da PM, um grupo de motoristas de táxi lotação ocupa parte da Afonso Pena com faixas de apoio a redução das tarifas do transporte público na Capital. Regulamentada pela BH Trans, o preço da passagem para subir a Afonso Pena também passa por reajustes sempre que as tarifas dos ônibus passam por aumento.
13h30 ; Começa a caminhada
Os manifestantes iniciam a caminhada rumo à Pampulha. Uma multidão deixa a Praça Sete e marcha em direção à rodoviária. De lá, eles vão pegar o viaduto que dá acesso à Avenida Antônio Carlos, por onde seguirão em passeata. Um grupo, que puxa o movimento, abriu faixas grandes para conter e organizar as pessoas que vão acompanhar a passeata. O movimento continua pacífico e sem ocorrências de atos violentos. Um helicóptero da Polícia Militar já está posicionado, acompanhando a manifestação do alto. Em terra, dezenas de policiais do Batalhão de Trânsito e Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), também acompanham.
13h ; Frases criativas
Dezenas de manifestantes sentaram na rua para escrever as mensagens de protesto em cartazes. As mensagens trazem apoio a grupo variados como professores, gays e pedidos de passe livre para estudantes. O centro de BH está colorido por bandeiras e cartazes. A cada momento, vai chegando pessoas de diversos pontos da cidade e juntam à multidão que se concentra na Praça Sete. O protesto, que segue pacífico, é acompanhado de perto por policiais militares. Por enquanto, nenhuma ocorrência de violência foi registrada pela PM.
12h30 ; Aquecimento
O número de manifestantes só aumentam na Praça Sete, no Centro de BH. Munidos de tambores e baterias, grupos entoam cantos de protesto e fazem um preaquecimento para a caminhada em direção à Pampulha, às 14h.
12h - Todos se juntam
[SAIBAMAIS]O número de manifestantes cresce rapidamente e a previsão é de início da caminhada às 14h em direção à Pampulha. São quase 3 mil pessoas entre estudantes, ambientalistas, manifestantes contra o ato médico, artistas, representantes de movimentos LGBT e outros. Em clima de paz, muitos acompanham o batuque no quarteirão fechados, enquanto outros assistem à capoeira.
11h30 - Movimento cresce
Mais de 1 mil pessoas já se juntam ao protesto. Os cartazes são confeccionados no chão da Praça Sete e as vozes se unem de forma pacífica em um chamado de caminhada até a Pampulha. O trânsito na Região Central começa a fica caótico com o retorno de carros e ônibus desviados da Afonso Pena e Amazonas.
11h - Desvio no trânsito
A Polícia Militar (PM) já montou o desvio no trânsito das avenidas Afonso Pena e Amazonas porque cerca de 300 pessoas fecharam a Praça Sete. O número de manifestantes cresce a cada minuto e eles vão caminhar até a Lagoa da Pampulha. Segundo o comandante do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), coronel Antônio de Carvalho, um acordo foi fechado com os manifestantes que seguirão pela Avenida Presidente Antônio Carlos e chegarão até a Igreja São Francisco, na orla. A expectativa do coronel é de manifesto ordeiro e tranquilo. O militar está conversando muito com os manifestantes, priorizando o diálogo com o grupo.
A grande marca do sábado é a diversidade. Estão presentes os representantes da Associação Mineira de Defesa Ambiental. Maria Dalce Rita, membro do grupo, disse que a voz deles na manifestações é pela proteção. ;Somos parte da massa;. Ela relembrou que Minas lidera a lista de estados que mais desmatam e se mostrou contra o Projeto de Lei 3915, que segundo Maria Dalce, revoga leis de proteção ao meio ambiente.
10h - Concentração
Manifestantes começaram a se juntar no entorno do pirulito da Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte. Um pequeno grupo de 60 pessoas fechou, por alguns momentos, o trânsito da Avenida Afonso Pena no sentido rodoviária/Mangabeiras. Outra parte está concentrada no quarteirão fechado da praça esperando maior número de pessoas para o protesto. Pelas redes sociais há confirmação de mais de 120 mil manifestantes que devem chegar até o início da tarde de hoje. A Polícia Militar (PM) já está de prontidão na região para acompanhar as mobilizações.
O vendedor Deividson Souza, 25 anos, está aproveitando a onda de protestos para lucrar. Ele comercializa máscaras e disse que a demanda aumentou assustadoramente. Antes vendia apenas 10 mercadorias por semana e agora emplaca 30 por dia, casa uma ao valor de R$ 15. Segundo o vendedor, a máscara branca do filme V de Vingança é a prefeitura porque ficou conhecida internacionalmente como símbolo do sarcasmo em protestos. No entanto, ele acredita que muito oportunistas estão comprado as máscaras para se esconder em atos de vandalismo nas manifestações.
O Comitê Popular dos Atingidos pela Copa 2014 também está presente neste sábado. Fidélis Alcântara é membro do movimento e defendeu que as manifestações não são apenas pelo passe livre, mas sim pelas questões da Copa, das obras que não ficaram prontas, pela falta de investimento em infraestrutura. Alcântara comentou a redução de R$ 0,10 foi uma enganação da prefeitura, porque deveria ter sido imposta a revisão de contratos com as empresas de ônibus.
Outros que marcaram presença foram os profissionais da área de saúde que protestam contra o Ato Médico, aprovado pela presidente Dilma. A psicologa Lourdes Machado, do Conselho Regional de Medicina, disse que é contra alguns pontos do projeto, principalmente aqueles que restringem o diagnóstico nosológico e receita apenas aos médicos. ;Se você procurar um nutricionista terá que ir ao médico e depois procurar o profissional que deseja. Se isso acontecer seremos apenas técnicos coordenados por médicos;, disse Machado.