São Paulo - O Movimento Passe Livre de São Paulo (MPL), que convocou os primeiros protestos contra o aumento do custo do transporte, indicou neste sábado (22/6) que as manifestações irão continuar, após vários de seus porta-vozes afirmarem na sexta-feira que suspenderiam as ações.
[SAIBAMAIS]"Só a luta muda a vida", acrescentou o grupo que defende a alíquota zero ou "passe livre" para os transportes públicos, e cuja mobilização contra o aumento contagiou parte da população e degenerou em protestos por todo o país.
Vários porta-vozes disseram na sexta-feira que iriam suspender os protestos por rejeitarem a violência registrada em algumas manifestações. Eles também criticaram a virulência contra membros de partidos políticos que participaram nas caminhadas.
Inicialmente contra o aumento dos transportes públicos, uma medida que foi revertida em várias cidades do país após a onda de protestos, as manifestações em todo o Brasil se referem a uma reivindicação geral contra a má qualidade dos serviços públicos, a corrupção e os gastos milionários com a Copa do Mundo de 2014.