Milhares de pessoas nas ruas. De um lado, coros de protesto, cartazes com palavras de indignação, críticas à situação política e econômica do país, e reivindicação de melhoria dos serviços básicos. Do outro, confrontos, pichações em ônibus e prédios públicos, depredações de monumentos e saques a lojas e escritórios. A descrição cabe à maioria dos protestos que tomaram conta das ruas das principais cidades brasileiras nos últimos dias. Na madrugada de quarta-feira (19/6), após a dispersão de grande parte dos manifestantes, as ruas do centro de São Paulo e de Belo Horizonte foram tomadas por pequenos grupos, formados por pessoas com rostos cobertos, que partiram para a barbárie. Atos que desafiam a polícia e quem tenta explicar os acontecimentos.