Jornal Correio Braziliense

Brasil

Haddad considera como 'atrocidades' atos de vandalismo na Prefeitura de SP

Em meio ao impasse sobre o preço cobrado no transporte público, milhares de pessoas continuam a protestar em várias cidades do país



Protestos avançam

Enquanto o governo busca soluções para o impasse, os protestos em todo o país continuam. Nesta manhã, cerca de mil manifestantes protestaram contra o aumento da tarifa no transporte público na região do M;Boi Mirim, periferia do extremo sul da capital paulista. No começo desta tarde, eles deixaram a frente da sede da subprefeitura e seguiram em passeata pela Avenida homônima, importante acesso da zona sul da cidade ao Terminal Jardim Ângela. Após uma reunião com o subsecretário Antônio Carlos Dias de Oliveira, os líderes dos movimentos devem ser recebidos pelo secretário de Transportes, Jilmar Tatto.

Em outra grande manifestação, um grupo liderado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fechou a Via Anchieta, na altura do km 18, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Duas faixas da pista norte, sentido litoral, ficaram interditas por cerca de 30 minutos. O grupo já havia fechado a rodovia, no início da manhã, e em seguida se dirigiu ao Paço Municipal, onde fez um ato contra o aumento da tarifa do transporte coletivo. Após fechar novamente a rodovia, o grupo composto por cerca de 250 pessoas se dispersou por bairros de São Bernardo do Campo. A Avenida Paulista tem sido o principal palco para os protestos desde o começo do mês, quando o reajuste entrou em vigor.