;Uma verdadeira praça de guerra;. É assim que o repórter do Estado de Minas Mateus Parreiras descreve a situação no cruzamento das avenidas Antônio Carlos e Abrahão Caram, na Pampulha, no começo da noite desta segunda-feira. Em meio à manifestação, ele viu muitos feridos e destaca que um jovem caiu do Viaduto José Alencar, de uma altura de aproximadamente cinco metros. Por meio do twitter, várias pessoas descreveram o acidente, afirmando que o manifestantes fugia das bombas arremessadas pela Polícia Militar quando sofreu a queda. Ele foi socorrido por policiais militares e levado ao Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova.
Depois de mais de seis horas de protesto, centenas de manifestantes ainda resistem à ação da PM. Pedaços de madeira, cones, cavaletes e outros objetos em chamas foram usados para fazer barricadas no cruzamento da Antônio Carlos com Abrahão Caram. Os policiais, por sua vez, mantêm o uso de bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os manifestantes. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas por volta das 19h para controlar o fogo ateado em entulhos no meio da Antônio Carlos. A corporação diz desconhecer o acidente com o jovem que teria caído do viaduto e afirma não ter recebido chamados para socorrer qualquer ferido nos confrontos.
A Polícia Militar, por sua vez, divulgou ter socorrido o rapaz, de 18 anos, que caiu do viaduto. O estado de saúde dele não foi informado. No twitter, manifestantes relataram que ele caiu do viaduto ao fugir das bombas da PM e que socorro demorou a ser realizado, uma vez que o bloqueio no trânsito impedia a passagem de veículos de resgate.
Ação violenta
Os milhares de manifestantes se reuniram no começo da tarde na Praça Sete, no Centro de BH, e marcharam até a Pampulha. Foram cerca de 8 km de caminhada, acompanhada por inúmeros policiais. A palavra de ordem mais ouvida era ;sem violência;, uma forma de cobrar das autoridades policiais que permitisse a passeata. No entanto, as lideranças do protesto foram informadas de que seria barrado o acesso do grupo ao entorno do Mineirão. Por volta das 17h30 a PM, então, avançou com bombas de gás lacrimogênio, spray de pimenta e balas de borracha para impedir que o protesto fosse adiante. Os cerca de 10 mil manifestantes já estavam na UFMG quando foram atacados.
O clima já era tenso desde a primeira barreira feita pela Tropa de Choque, por volta das 16h, próximo ao Anel Rodoviário. A PM afirma que a Tropa de Choque foi atacada com pedras e, só então, revidou. Até o momento, não há informações sobre feridos.
O grupo - que organizou o movimento pelas redes sociais - é composto em sua maioria por estudantes que protestam contra o preço do transporte e a interferência da Federação Internacional de Futebol (Fifa) no país.
Depois de mais de seis horas de protesto, centenas de manifestantes ainda resistem à ação da PM. Pedaços de madeira, cones, cavaletes e outros objetos em chamas foram usados para fazer barricadas no cruzamento da Antônio Carlos com Abrahão Caram. Os policiais, por sua vez, mantêm o uso de bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os manifestantes. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas por volta das 19h para controlar o fogo ateado em entulhos no meio da Antônio Carlos. A corporação diz desconhecer o acidente com o jovem que teria caído do viaduto e afirma não ter recebido chamados para socorrer qualquer ferido nos confrontos.
A Polícia Militar, por sua vez, divulgou ter socorrido o rapaz, de 18 anos, que caiu do viaduto. O estado de saúde dele não foi informado. No twitter, manifestantes relataram que ele caiu do viaduto ao fugir das bombas da PM e que socorro demorou a ser realizado, uma vez que o bloqueio no trânsito impedia a passagem de veículos de resgate.
Ação violenta
Os milhares de manifestantes se reuniram no começo da tarde na Praça Sete, no Centro de BH, e marcharam até a Pampulha. Foram cerca de 8 km de caminhada, acompanhada por inúmeros policiais. A palavra de ordem mais ouvida era ;sem violência;, uma forma de cobrar das autoridades policiais que permitisse a passeata. No entanto, as lideranças do protesto foram informadas de que seria barrado o acesso do grupo ao entorno do Mineirão. Por volta das 17h30 a PM, então, avançou com bombas de gás lacrimogênio, spray de pimenta e balas de borracha para impedir que o protesto fosse adiante. Os cerca de 10 mil manifestantes já estavam na UFMG quando foram atacados.
O clima já era tenso desde a primeira barreira feita pela Tropa de Choque, por volta das 16h, próximo ao Anel Rodoviário. A PM afirma que a Tropa de Choque foi atacada com pedras e, só então, revidou. Até o momento, não há informações sobre feridos.
O grupo - que organizou o movimento pelas redes sociais - é composto em sua maioria por estudantes que protestam contra o preço do transporte e a interferência da Federação Internacional de Futebol (Fifa) no país.